Conhecida como a mulher das “maiores maçãs do rosto mundo”, a modelo ucraniana da 34 anos, Anastasiia Pokreshchuk, parece estar decidida a deter um novo título, o de maior mandíbula do mundo.
No último domingo (2), ela compartilhou um vídeo nas redes sociais no qual aparece se submetendo a um preenchimento na mandíbula, afirmando que seria para “harmonizar” o rosto. “Sob qualquer circunstância”, escreveu a modelo na legenda.
Apesar de boa parte de seus mais de 650 mil seguidores apoiar seu estilo de vida, como um seguidor que escreveu que “se não receber críticas, é porque está fazendo algo errado”, a constante busca por procedimentos estéticos de Anastasiia gera preocupação em outros, que pedem ela pare.
"Espero que você se sinta bonita o suficiente para acabar com tudo isso um dia", escreveu um seguidor. “Você está realmente doente, precisa de ajuda urgente”, disse outra pessoa. “Está assustadora”, apontou um terceiro.
“Este médico deveria ir para a cadeia por se aproveitar do seu problema mental para ganhar dinheiro com você”, disparou outra. “Que tipo de médico faria isto? Eu não gostaria de ser marcada assim. É tão triste”, escreveu mais uma.
De acordo com o cirurgião plástico Gerson Julio, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, muitos pacientes que fazem essas alterações exageradas têm um distúrbio chamado dismorfismo, que ocorre quando a pessoa não se identifica. “Mesmo estando com os lábios exageradamente grandes, elas acham que é pequeno. Mesmo quando estão com as maçãs exageradamente grandes, elas acham que são pequenas, por exemplo”, explica. “Há o dismorfismo facial e o corporal, que é a pessoa que se vê gorda mesmo estando esquálida.”
Segundo o médico, cabe ao profissional orientar a paciente, pois “as pessoas acabam virando caricaturas delas mesmas.“ Gerson Julio diz, ainda, que atualmente as redes sociais propiciam essas deformações de imagem, pois muitas pessoas, para chamar a atenção e conseguir destaque, procuram opções para se tornar diferentes, fugindo do padrão da normalidade. “Mais uma vez ressalto que cabe ao profissional que está fazendo as mudanças orientar o paciente a não ir por esse caminho, a não se deformar.”