Jessica Cox provou a todos que nada é impossível, uma vez que você decide fazê-lo
Jessica Cox/Arquivo Pessoal
Jessica Cox provou a todos que nada é impossível, uma vez que você decide fazê-lo

Muitas vezes nos pegamos pensando que algo é "impossível" ou que não somos capazes de realizar certos objetivos - por vezes, até mesmo pessoas a nossa volta nos convencem disso.

Felizmente, existem histórias que provam que nada é impossível e basta sonhar grande e ter coragem, como a jovem estadunidense Jessica Cox, que mesmo nascendo sem os dois braços, foi contra a todos os comentários negativos e se tornou piloto de aviões licenciada.

Parecia uma gravidez normal

A mãe de Jessica teve uma gravidez completamente normal, então ninguém suspeitou de nada incomum. “Minha mãe teve uma gravidez normal. E então, no dia do meu nascimento, foi um choque para os meus pais quando o médico me trouxe e disse: ‘Seu bebê não tem braços’.”

Jessica Cox Jessica Cox/Facebook
Jessica Cox faz palestras motivacionais Jessica Cox/Facebook
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'Nascida sem braços pilota aviões de qualquer maneira' Jessica Cox/Facebook
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Os médicos não souberam afirmar com certeza o motivo de ela não ter desenvolvido os braços, embora suspeitem de que tenha nascido com uma condição rara chamada ameia, uma doença que impede ou interrompe a formação dos membros logo nas primeiras semanas de gestação. A maioria dos bebês com amelia nasce morto ou morre logo após o nascimento, Jessica, no entanto, foi contra todas as expectativas desde o seu nascimento.

Em sua infância, ela foi uma criança ativa e adorava experimentar coisas novas, indo de aulas de sapateado ao grupo de escoteiras. Infelizmente, ela frequentemente recebia olhares de desaprovação, e até comentários maldosos das outras crianças e, até mesmo de alguns adultos.

“Eu queria tanto ser normal e muitas vezes me diziam que não podia fazer alguma coisa ou que era deficiente”, disse ela em entrevista à CNN. “Fiquei absolutamente ressentida com a palavra ‘incapaz’.”

Superando os limites

Jessica chegou a aprender a usar braços protéticos, mas aos 14 anos decidiu que preferia fazer tudo com os pés. Ela aprendeu a tocar piado, dirigir carros, se tornou uma mergulhadora profissional e faixa preta em taekwondo. E ela iria além, se tornando a primeira piloto licenciada nos Estados Unidos a pilotar um avião sem os braços.

Pilotar um avião sequer estava em seus planos, na verdade, ela estava se sentia apavorada. Até que um piloto a convidou para se juntar a ele na cabine. “O piloto me levou para a frente do avião. O avião tem controles duplos. Ele tirou as mãos do controle e me deixou voar. Mesmo que algo seja assustador para você, é importante que enfrentemos isso”, disse ela, sobre sua primeira experiência de voo.

Se preparando para um novo objetivo

Primeiro Jessica se formou em psicologia pela Universidade do Arizona, depois começou a se preparar para suas aulas de pilotagem. “Tive vários instrutores de voo e colaboradores em meu treinamento para descobrir isso. Foi um processo de três anos para descobrir, por tentativa e erro, o que funcionaria.”

O primeiro desafio foi descobrir qual avião era mais confortável para ser pilotado com os pés, e o escolhido foi um modelo monomotor conhecido como Ercoupe. "Houve muitas perguntas. Houve muitas preocupações. Havia muitos que duvidavam se isso era possível", disse Jessica, que foi certificada pela Administração Federal de Aviação em outubro de 2008.

Atualmente, Jessica e uma equipe de voluntários estão trabalhando para testar assentos personalizados, controles de voo e até portas que poderiam tornar a aviação mais acessível para pessoas portadoras de necessidades especiais.

As novas peças serão instaladas em um avião modelo RV-10, o qual ela pretende começar a pilotar em 2025 e iniciar uma volta ao mundo em 2028, finalizando com sobrevoos dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Los Angeles.

Jessica também atua como palestrante motivacional, buscando incentivar cada vez mais pessoas a superarem os seus limites. “A maneira como eu levo a minha vida tem sido um impacto tremendo em outras pessoas. Tive modelos e líderes. E, porque eu tive isso, agora é minha responsabilidade ser o mesmo para a próxima geração”, completou Jéssica.

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