Advogada Gabriella Ibrahim criou curso de Legal Design
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Advogada Gabriella Ibrahim criou curso de Legal Design

Entender os termos jurídicos utilizados em documentos e contratos sempre foi algo complicado para quem não é da área. Pensando em auxiliar e facilitar esse entendimento para os clientes, a advogada Gabriella Ibrahim criou a Formação Completa em Legal Design e Visual Law. 

Segundo Gabriella, o Legal Design é uma abordagem capaz de transformar a percepção sobre os documentos jurídicos, tornando-os mais atraentes e compreensíveis, o que contribui significativamente para a agilidade no fechamento de contratos. Ela enfatiza que essa metodologia não apenas facilita o entendimento da linguagem jurídica, mas também otimiza a vertente comercial, enriquecendo a experiência do cliente e favorecendo o fechamento de acordos.

Com vasta experiência, tendo elaborado mais de 400 documentos jurídicos aplicando o Legal Design e assessorado mais de 10 mil advogados na modernização de suas práticas, Gabriella é a criadora da metodologia LDFD. Esse método deu origem à primeira e mais abrangente Formação Completa em Legal Design e Visual Law no Brasil, conhecida como Formação LDFD.

"Comecei minha trajetória na advocacia contratual e percebi que precisava encontrar um jeito de fazer com que prestadores de serviços valorizassem os contratos. Nessa busca encontrei o Legal Design e fui uma das pioneiras a falar sobre o assunto no Brasil - principalmente na área contratual. Hoje, nosso trabalho é referência”, relembra a advogada.

A Formação LDFD surgiu, inicialmente, com o propósito de ensinar sobre Legal Design e a modernização jurídica. Contudo, expandiu-se para se tornar uma verdadeira “academia de conteúdos” para advogados que desejam se destacar no competitivo mercado jurídico.

“Dentro da Formação temos aulas sobre todos os assuntos que são importantes para ensinar o advogado a enxergar a advocacia como um negócio. Dentre esses assuntos, ensinamos sobre Marketing, Storytelling, Copy, Branding, Posicionamento, Departamento Comercial, Follow-up, Vendas, Oratória, Português Jurídico, Identidade Visual, Criação de posts, criação de sites”, explica.

Além disso, Gabriella desenvolveu o curso "Imersão em Contratos para Prestadores de Serviços Autônomos", voltado para o ensino de elaboração de contratos específicos para profissionais de diversas áreas, como arquitetura, fotografia, influência digital, contabilidade, eventos, mentoria, consultoria, medicina, odontologia, entre outros.

“É um mercado lotado de profissionais (é só olhar a sua volta) e com poucos advogados que conhecem suas dores”, relata.

Gabriella também oferece kits de documentos editáveis para advogados incorporarem rapidamente o Legal Design e o Visual Law em sua prática, tendo já auxiliado mais de 10 mil profissionais com esses recursos.

Legal Design, o que é, para que serve o Legal Design e quais as implicações?

O Legal Design é uma abordagem inovadora que combina princípios e ferramentas de design com o universo jurídico, com o objetivo de tornar documentos legais mais acessíveis e compreensíveis. Para isso, são utilizados como fundamentos conceitos como o da Experiência do Usuário (UX) e do Design Thinking.

Essa nova área do Direito busca solucionar problemas reais como o distanciamento do universo jurídico da realidade das pessoas comuns, o formalismo exagerado e a linguagem rebuscada. Estes aspectos criam barreiras entre profissionais jurídicos e leigos, dificultando a comunicação efetiva e o entendimento mútuo.

É importante destacar que o Legal Design vai além dos elementos visuais, integrando outros aspectos cruciais como empatia e clareza na comunicação. Ele também engloba a linguagem objetiva, a simplificação da redação e a organização do documento, visando uma experiência de usuário mais ampla.

O Legal Design possui diversas aplicações práticas, que incluem:

1)     Melhoria da comunicação jurídica: auxilia na simplificação da linguagem jurídica, tornando-a mais clara e compreensível. Isso facilita a comunicação entre profissionais do direito e seus clientes, bem como entre as partes envolvidas em um contrato ou processo legal.

2)    Aumento da eficiência: torna os documentos legais mais claros e fáceis de entender, podendo, inclusive, economizar tempo e esforço, evitando mal-entendidos e retrabalhos.

3)    Melhoria da experiência do cliente: coloca o cliente no centro do processo, buscando entender suas necessidades e preferências. Isso pode resultar em uma melhor experiência do cliente, com documentos legais que são não apenas eficientes, mas também agradáveis de usar.

4)    Promoção do acesso à justiça: torna a linguagem e os processos jurídicos mais acessíveis, ajudando a promover o acesso à justiça. Isso é particularmente importante em um contexto em que muitas pessoas se sentem intimidadas ou confusas pelo sistema legal.

5)    Inovação no setor jurídico: serve como uma ferramenta de inovação, ajudando escritórios de advocacia e departamentos jurídicos a se adaptarem às mudanças tecnológicas e às expectativas dos clientes.

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