A atriz Giovanna Ewbank compartilhou sua jornada como mãe e profissional, expressando sentimentos de alegria, culpa e angústia
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A atriz Giovanna Ewbank compartilhou sua jornada como mãe e profissional, expressando sentimentos de alegria, culpa e angústia

A atriz Giovanna Ewbank compartilhou sua jornada como mãe e profissional, expressando sentimentos de alegria, culpa e angústia por equilibrar ambos os papéis. Ela revelou ter perdido momentos importantes com seus filhos devido a compromissos profissionais. Da mesma forma, a modelo Cintia Dicker mencionou a dificuldade de conciliar trabalho e maternidade, decidindo não ter mais filhos.

Para o psicólogo Alexander Bez, a culpa materna é realmente complexa e pode ser alimentada por diversos aspectos emocionais interligados. Para superá-la, é importante adotar uma abordagem mais racional em relação à situação.

"Em primeiro lugar, é crucial compreender que trabalhar fora é necessário não apenas pelo aspecto financeiro, mas também pela realização pessoal e profissional. Abandonar a carreira para se dedicar apenas à casa e aos filhos pode gerar uma sensação de falta de propósito no longo prazo", acredita. 

O acúmulo de tarefas é desafiador e pode causar um grande desgaste emocional e físico, especialmente quando associado a cobranças pessoais que alimentam sentimentos de tristeza e culpa. Uma abordagem dual é recomendada: evitar cobranças excessivas e não se punir por não conseguir cumprir todas as obrigações em dia.

"Desenvolver um organograma confortável, que ajude a resolver as atividades de forma eficiente, é uma segunda dica importante. Se possível, contratar ajuda nos dias mais atribulados pode ser uma opção viável para reduzir o estresse e as atribulações, mas essa decisão é pessoal e nem sempre se aplica a todas as mulheres", recomenda Bez. 

Compreender que nem sempre é possível fazer tudo ao mesmo tempo e focar nas dificuldades para resolvê-las primeiro pode diminuir as sensações de culpa e tristeza.

"Trabalhar em casa, quando possível, através de plataformas online, pode ajudar a gerenciar melhor o tempo e o cronograma, mas essa opção deve ser avaliada caso a caso. Por fim, é essencial não se culpar por não conseguir conciliar perfeitamente o trabalho e a criação dos filhos. Aceitar essa realidade pode ajudar a reduzir a ansiedade e permitir um planejamento mais tranquilo", sugere o especialista. 

Júlia Pereira, modelo e apresentadora, encerrou o ano de 2020 com o sonho da maternidade realizado. Suzanne, sua primeira filha, está com 2 anos, e ela acredita que o dilema da maternidade com o trabalho é tão real para todas as mães, pois muitas delas passam por isso. "Após a pandemia, consegui retomar meu trabalho, que felizmente me oferece flexibilidade. Mesmo realizando muitas tarefas de casa, quando me dedicava ao trabalho, percebia o impacto na minha filha Suzane, que sentia muito a minha ausência, assim como a do meu marido. É um desafio encontrar esse equilíbrio, pois não quero transmitir uma imagem negativa do trabalho para ela. Apesar da culpa, também reconheço a importância de manter uma carreira que amo", conta. 

"Me lembro da dificuldade inicial ao retornar ao trabalho, sentindo meu coração apertado ao sair de casa, mas ao mesmo tempo, ansiando por aquele tempo dedicado ao trabalho, algo completamente diferente da vida antes dos filhos. Com duas filhas, os desafios aumentam, e embora no momento não esteja pensando em voltar ao trabalho como modelo, continuo a me envolver com meu canal, especialmente porque está ligado à maternidade", diz Julia. 

"Para mim, o segredo é encontrar o equilíbrio. Não consigo ficar apenas em casa ou apenas no trabalho, então busco encontrar esse meio termo, e isso nem sempre é fácil, né? É uma jornada que exige muita dedicação, mas é fundamental para o meu bem-estar e o da minha família", finaliza a modelo. 



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