Wanessa Camargo está confinada no BBB com dente a menos
Reprodução/TV Globo
Wanessa Camargo está confinada no BBB com dente a menos

Wanessa Camargo atraiu os holofotes essa semana por conta de um detalhe: seu dente. A filha de Zezé Di Camargo caiu nas redes sociais com essa imagem, que viralizou, onde o público percebeu a falta do seu 16º dente. A cantora revelou que já perdeu um dente no palco e que utiliza facetas. Mas quais devem ser os cuidados após a perda de um dente e de colocação das chamadas lentes dentais?  

De acordo com o cirurgião-dentista, Avelino Veit o diagnóstico com precisão após a perda do dente é essencial:   “Quando uma pessoa perde um dente, seja por um acidente ou restauração infiltrada que ficou abandonada e acabou na mordida forte fraturando a raiz, ou seja em um canal que foi mal feito e gerou problemas de infecção, o importante é que seja diagnosticado com precisão, tomografia e equipe atenta aos detalhes. Se realmente não vier nenhuma alternativa para salvar esse dente, o ideal é que seja feita a medicação pré-operatória para diminuir o foco infeccioso se houver. Na mesma hora da extração dentária, com muita delicadeza, usando ultrassom para que haja o mínimo de perda óssea possível gengival. É indicado que já seja instalado o implante com carga imediata, após a extração. Essa técnica que existe há mais de 20 anos, permite colocar no mesmo momento da extração um implante, enxerto ósseo, conjuntivo e provisório fixo na mesma hora. O paciente já sai com dente fixo em cima do implante e com os enxertos necessários para que a cicatrização seja perfeita, com aspecto gengival e dentário igual de um dente natural”, afirma. 

O cirurgião-dentista explica que caso o paciente não faça isso, porque não quis ou não sentiu segurança no profissional que indicou, será realizada apenas a extração. “Se acontecer de forma regular, será removido muito tecido gengival e ósseo junto, tendo perda de volume de tecido ósseo gengival. A cada mês e ano que se passam sem fazer o implante, o paciente vai perdendo cada vez mais osso. Se for em uma região como no dente 16, que tem o seio maxilar, que é pneumatizado, isso provoca as vezes a necessidade de um enxerto ósseo mais complexo, profundo e demorado para que haja a osseointegração, ou seja não é indicado fazer apenas a extração. O ideal é que seja feito um belo diagnóstico, planejamento e execução com metologia moderna porque o paciente sofre menos, não fica sem dente e não força o restante da oclusão, porque a ausência de um dente dos 28, provoca sobrecarga em outros. A longo prazo, isso provoca retração dentária, óssea, gengival, erosões, problemas de articulação temporomandibular. É como uma engenharia, o dente de um motor de um carro, que vai gerar consequências para toda engrenagem. A boca não é só para ser linda, sorrir e mastigar. Precisamos ter equilíbrio para ter longevidade dos tecidos dentários, ósseos, gengivais e articulares”, ressalta. 

Quanto as facetas, que já virou sensação entre os famosos, quais os cuidados? Segundo, Avelino Veit, o cuidado com as lentes dentárias são os mesmos comparados aos dentes naturais. “Escovação de no mínimo três vezes ao dia, uso de fio dental e limpeza no dentista, a cada seis meses. Agora, se as lentes ficarem mal colocadas, mal adaptadas, com outro tipo de problema, ou o paciente já tiver implante, deve adaptar no dia a dia o uso do irrigador oral, que é um aparelho que faz uma higiene muito especial. Alcança lugares que a escova e o fio dental não vão. E, talvez, uma manutenção de três em três meses, em vez de seis em seis meses para fazer um controle mais preciso. Muitos pacientes deixam para fazer as lentes e a reabilitação oral um pouco mais tarde do que deveriam. Então, já possuem algumas sequelas dentárias e gengivais, podendo precisar de um cuidado um pouquinho maior. Além disso, é importante o paciente usar uma plaquinha para dormir à noite para que diminua um pouco a pressão mastigatória em momentos de um sonho mais agitado”, conta. 

O cirurgião-dentista complementa que existem facetas de cerâmica e lâminas de cerâmica, as lentes de contato dentais. “Vale informar que a nossa filosofia de trabalho utiliza as lâminas dentárias, para repor dentes que foram desgastados com o tempo, que estão provocando problemas para os pacientes. Então, pacientes com média de 35 a 50 anos, começam a ter desgastes e a boca vai começando a ficar desequilibrada. De vez em quando, começam a fraturar um dente que vira canal e implante. Para que isso não ocorra, realizamos diagnóstico, planejamento, execução com pouca invasividade, de forma preventiva, preparos minimamente invasivos, com uso de microscópio. Lâminas de cerâmica ultrafinas e personalizadas, para que tenham adaptação perfeita, todas feitas no nosso laboratório, para que isso dê o melhor aspecto de equilíbrio funcional, oclusal, estético com naturalidade, que são lentes de dentes lindos, mas que pareçam os dentes criados por Deus. É um grande desafio”, afirma.  

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