Nos últimos tempos, as influenciadoras têm mostrado um lado mais real da maternidade. A atriz Thaila Ayala, por exemplo, usou o instagram para fazer um relato sincero sobre a sua maternidade. Ela confessou que tem usado o momento do banho para chorar com as dificuldades que tem enfrentado no primeiro mês da filha. Uma das reclamações de Thaila é o peito que não cicatriza e sangra muito.
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Na última terça-feira, dia 2, a influenciadora Viih Tube que, recentemente, se tornou mamãe, usou a rede social para compartilhar mais um pouco da sua nova rotina. Ela constantemente tem usado suas plataformas digitais para comentar sobre os desafios pós-parto e as mudanças que estão acontecendo no seu corpo.
Rayssa Buq, influenciadora digital com 5,7M de seguidores no instagram, se tornou mãe há mais de duas semanas. Ela vem mostrando, em seus vídeos, as novidades sobre a nova maternidade de uma forma engraçada para os seguidores.
Mesmo com planejamento, às vezes a maternidade não sai como o imaginado. São muitos desafios que precisam de atenção, pois podem afetar a saúde física e mental das mamães. Para Marília Scabora, psicóloga obstétrica e fundadora da Comunidade Tribo Mãe, a exibição da maternidade como ela é é positiva.
"Em uma sociedade cada vez mais veloz, onde passamos grande parte do nossos dias dedicados a nossa profissão e onde cada vez mais as interações acontecem nas redes sociais, muitas vivências e experiências transmitidas através do convívio acabam se perdendo. O mundo da maternidade passou a ser um mundo desconhecido para muitas mulheres, até mesmo para aquelas que acompanham suas amigas ou as mulheres da sua família tendo filhos, não convivemos mais tempo o suficiente para ir aprendendo o bê-á-bá", diz.
"E é aí que as redes sociais abriram uma janela tão importante para esse universo. Compartilhar a maternidade real trás uma enxurrada de contribuições como o sentimento de pertencimento a um grupo, de não ser a única que está achando a construção da maternidade desafiadora, de ampliar a visão das possibilidades existentes dentro da maternidade e conhecer novas formas de maternar", avalia Marília.
A representatividade faz bem para saúde mental, o compartilhar de informações e diferentes técnicas pode aliviar alguns processos e a empatia e companheirismo fortalece as mulheres no período mais desafiador da vida delas.
"Muitas mães sentem uma forte competitividade, julgamento e afastamento entre as mulheres assim que elas engravidam e o compartilhamento das vivências maternas reais pelas influenciadoras podem estimular a sororidade materna e fortalecer o vínculo entre mães", sugere a especialista.
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É claro que cada mãe terá vivências e desafios diferentes em suas maternidades, mas o movimento é importante porque gera identificação e liberta as mulheres do imaginário da maternidade ideal, pronta e perfeita. "Além disso, essa exposição dos desafios reais também abre a realidade da maternidade para a sociedade, evidenciando os verdadeiros desafios, sacrifícios e ajustamentos que nós como sociedade e rede de apoio precisamos passar a ter para que o maternar possa ser o mais saudável possível."