Por mais marços, mais mulheres e mais empoderamento feminino
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Por mais marços, mais mulheres e mais empoderamento feminino

Ao longo da minha carreira, várias mulheres me inspiraram e ensinaram. Hoje tenho orgulho de continuar aprendendo com elas e fazer parte de uma liderança feminina. Para mim, é um privilégio.

Um estudo da Hays Portugal apontou que apenas 34% das mulheres almejam chegar em uma posição de liderança. Talvez por falta de confiança, de oportunidades, ou mesmo por sobrecarga física e mental. Mas eu, e todo time da Cia de Talentos, acreditamos no empoderamento feminino. É por isso que o evento “Março das Minas” chegou a sua 4ª edição com temas muito relevantes para nós, mulheres: “Saúde Mental Feminina”, “Sororidade no mercado de trabalho” e “Objetivos e Ambições: como alcançá-los?”.

Além de levar conteúdo, conversamos sobre vulnerabilidades, sonhos, medos e conquistas. O autoconhecimento predominou, inclusive nos painéis. Tivemos perguntas sinceras como, “de que forma colocar a saúde mental como prioridade quando tudo na vida parece ser urgente?” ou “como continuar sonhando e tendo ambições quando o mundo parece nos ferir com microagressões”?

As respostas também foram sinceras. Assim como tudo o que o “Março das Minas” propôs. Lideranças com anos de carreira abriram seus corações para falar de um começo difícil e sem romantismo. O evento presencial foi marcado por risos, lágrimas, abraços, networking, impacto, desejo de equidade e, principalmente, empoderamento.

Fui convidada a mediar um dos painéis e pude acompanhar alguns outros, então gostaria de compartilhar a seguir pontos que me marcaram muito. No painel sobre saúde mental, algumas dicas práticas tiveram o papel de “virar uma
chavinha” em muitas pessoas. Sair um pouco da frente da tela, interagir com filhos e outras pessoas da casa, inclusive com o pet, olhar pela janela, inspirar e expirar, andar um pouco pela casa. Acredite, dá para fazer tudo isso entre uma reunião e outra.

Também falamos sobre ter responsabilidade com o nosso corpo, fazer atividade física, ter um hobby, se conhecer (autoconhecimento) e respeitar nossos limites. Ter um tempo de qualidade todos os dias foi uma das dicas mais valiosas. Pode ser na academia, em uma caminhada, em uma leitura agradável ou vendo uma série que desperte interesse.

No painel que mediei, falamos sobre o quão destrutiva a rivalidade feminina pode ser e, principalmente, sobre o importante papel da sororidade na nossa vida, inclusive no trabalho. Durante o evento, ainda ouvimos várias histórias de superação. Mulheres que tiveram seus caminhos iluminados em diferentes etapas da vida. E hoje são elas que também iluminam o caminho de tantas outras que estão iniciando uma carreira ou passando por uma transição.

E, lindamente, foi o que fizeram nesse encontro. Dentre tantos depoimentos emocionantes, destaco aqui o da querida Mayara Apolinario, que me fez ficar com os olhos marejados: “Um dia meu pai passou diante da universidade da minha cidade e me perguntou - “Você vai entrar aí um dia, né?” Eu sequer sabia o que era, mas aquele momento foi um marco para as pequenas e grandes mudanças que iriam começar a partir dali. Hoje eu honro meus ancestrais, minhas avós, com as conquistas que tive e tenho. Como trainee, eu vejo o quanto foi importante ter essa luz no início da minha caminhada. O meu desejo é inspirar primas, amigas, vizinhas, colegas e mulheres que nem mesmo irei conhecer; mostrar que é
possível, que vale a pena e que todas podemos ajudar a iluminar novos caminhos”.

Se cada participante da 4ª edição do “Março das Minas” conseguir impactar positivamente a vida de pelo menos uma mulher, alcançamos o nosso objetivo como Cia de Talentos.

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