Mari Ferrer e André de Camargo Aranha
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Mari Ferrer e André de Camargo Aranha

Mari Ferrer, 24, vai recorrer da decisão que absolveu André de Camargo Aranha, 45, acusado de estupro . Assim como o juiz de primeira instância, os desembargadores do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) entenderam que não existem provas de que a  influencer estava em situação de vulnerabilidade. Agora, o processo deve ser avaliado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).

De acordo com o advogado de Mari Ferrer, Julio Cesar Ferreira da Fonseca, o julgamento de hoje foi bem diferente do anterior, em setembro de 2020, onde a influenciadora foi humilhada pelo advogado do réu, Cláudio Gastão da Rosa Filho. O caso movimentou as redes sociais e atraiu a atenção do ministro do STF (Superior Tribunal Federal), Gilmar Mendes.

Fonseca, que representa a jovem de 24 anos, diz que o trio “entendeu que a prova da vulnerabilidade é dúbia, mas reconheceu que a conjunção carnal ocorreu, e que o autor foi o réu”, explicou à Folha de São Paulo. Ou seja, que Ferrer e Aranha de fato fizeram sexo, mas que não era possível cravar que ele sabia que a modelo não estava em condições de consentir com o ato.

Para Gastão Filho, a decisão de hoje (7) "reflete o que consta nos autos" e parte de uma "câmara criminal extremamente severa, rígida. Todas as provas são no sentido da absolvição do André", segundo à Folha.

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