Kaingang foi encontrada morta na quarta-feira (4)
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Kaingang foi encontrada morta na quarta-feira (4)


A morte de Daiane Griá Sales, menina indígena de 14 anos da comunidade Kaingang, que foi encontrada com parte do corpo dilacerado na quarta-feira (4), gerou revolta e pedido de justiça.

O corpo de Daiane foi encontrado em um local de mata aberta, no Setor de Estiva, em Redentora, no Rio Grande do Sul. A polícia trabalha com a hipótese de homicídio e não descarta a possibilidade da jovem ter sofrido abuso sexual antes da morte.


Protestos foram realizados na quinta-feira (6). A Articulação Nacional das Mulheres Indígenas Guerreiras da Ancestralidade (Anmiga) cobrou justiça na investigação. "Vidas indígenas importam. Gritaremos todos os dias, a cada momento, vidas indígenas importam. E a vida de Daiane importa. Importa para sua família, para seu povo. Importa para nós mulheres indígenas", disse em nota.

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A Articulação dos Povos Indígenas da Região Sul (Arpinsul) também se manifestou. Veja nota completa abaixo.

EXIGIMOS JUSTIÇA!

Na última quarta-feira (04), um crime bárbaro foi cometido no Setor Estiva, na Terra Indígena do Guarita, em Redentora, no Rio Grande do Sul, contra uma jovem parenta de 14 anos. Daiane Griá Sales, do povo Kaingang, foi encontrada morta em uma plantação nos arredores da comunidade, suas partes íntimas estavam dilaceradas.

A Articulação dos Povos Indígenas da Região Sul (Arpinsul) e a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib), em conjunto com todas as organizações regionais de base, repudiam toda e qualquer violência contra mulheres indígenas e exige que a justiça seja feita a quem cometeu tal atrocidade.

Somos Daiane Griá Kaingang: https://bit.ly/JusticaDaiane

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