A professora e advogada Mariana Maduro teve um vídeo seu, enquanto praticava ioga, circulando pelas redes sociais.  A gravação na Lagoa Rodrigo de Freitas, no Rio de Janeiro, foi feita por dois homens e um deles faz gestos de cunho sexual enquanto comentavam sobre as mulheres. 

Mariana Maduro praticando ioga
Reprodução
Mariana Maduro praticando ioga


Celsão, como é conhecido, que foi quem fez gesto de masturbação masculina durante as filmagens, foi identificado pela polícia, que o aguarda para prestar depoimento. O amigo, que faz a gravação, é o empresário Ricardo Roriz. Ele postou numa rede social o vídeo e depois apagou.

Segundo a delegada responsável pela investigação, Valéria Aragão, Roriz prestou depoimento na terça-feira (4), admitindo que cometeu uma “prática delituosa”. “Ouvimos um dos autores, que é o empresário Ricardo Roriz. Ele admitiu a prática delituosa, se disse arrependido, mas certamente será responsabilizado por essa conduta. E talvez civilmente se as vítimas assim entenderem. Foi obtido compromisso do primeiro autor, de que o segundo autor, que fez o gestual simulando a masturbação masculina e comentário jocoso em seguida, será apresentado”, disse a delegada.

Além de Mariana Maduro, sua amiga, que também praticava ioga, prestou depoimento na sede da delegacia. “As investigações prosseguiram nesta terça-feira. A segunda vítima foi ouvida que, de igual modo, foi filmada por um dos autores em um comportamento completamente regular e saudável de atividade física ao ar livre num sábado. De igual modo, se sentiu absolutamente aventada e desrespeitada pela conduta dos autores”, disse Valéria Aragão.

Celsão é um vendedor ambulante de bebidas e trabalha em uma barraca na Lagoa Rodrigo de Freitas. Mas, no dia seguinte do episódio, ele não foi encontrado por lá pelos policiais. A dupla irá responder por perturbação da tranquilidade, ato obsceno e injúria.

Já o empresário Ricardo Roriz, após a Polícia Civil abrir uma investigação sobre o conteúdo das publicações, pediu desculpas em suas redes sociais. “Uma conversa íntima entre amigos veio a público através de uma publicação infeliz por mim publicada (sic) em minha rede social Instagram que conferiu erroneamente um tom genérico, abstrato, grosseiro que não corresponde à minha conduta durante os 6 (seis) anos de publicações nas referidas redes sociais, venho externar minha solidariedade a quem se sentiu ofendido ou depreciado pela referida postagem”, diz a publicação.

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