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O participante do 'BBB16' Laércio tem gerado muita polêmica dentro e fora da casa

O "Big Brother Brasil de 2016" já tem a sua primeira grande polêmica e o personagem principal é o brother Laércio, de 53 anos. Ele chamou atenção por suas atitudes e histórias contadas. Em conversa com outros confinados, Laércio confessou ser poligâmico e ter várias namoradas, inclusive, uma de 16 anos e outra de 17 anos. Além disso, disse que, para "facilitar as coisas", usava bebidas alcoólicas com as meninas. 

As revelações repercutiram dentro e fora da casa. A sister Ana Paula, que, inclusive, enfrentou Laércio no paredão dessa terça-feira (3), sentiu-se incomodada com os olhares que ele lançou para as sisters (principalmente para Munik, de 19 anos), acabou discutindo com ele e o chamando de pedófilo. Ao que tudo indica, o público também não aprovou o brother, que foi eliminado do programa.

Efebófilo

Nas redes sociais, os internautas vasculharam os perfis dele: no Instagram, ele quase não possui postagens e segue, na maioria, meninas de 13 a 19 anos. No Facebook, curte a página de Valentina (participante do MasterChef Junior que sofreu comentários pedófilos  ano passado e originou a #meuprimeiroassédio ) e sua timeline é formada, principalmente, por mulheres que vestem roupas infantis ou aparentam ser menores de idade. Em um dos comentários, ele afirmou ser "efebófilo", ou seja, ter atração por adolescentes. 

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Dr. Jacob Pinheiro Goldberg é psicólogo e advogado


Complexo de inferioridade

Para entender melhor o comportamento de Laércio, conversamos com o psicólogo, doutor em psicologia, advogado e assistente social Jacob Pinheiro Goldberg, é autor do livro "Direito no Divã", que trata exatamente de casos como o do brother.

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Sem personificar, por uma questão de ética, o doutor analisa que tal comportamento aparenta complexo de inferioridade que faz que se desenvolva a "Síndrome de Avatares", ou seja, tentar compensar seu sentimento de ser um sujeito inferior. 

Observando o comportamento no reality show, Jacob explica que "existe um complexo de inferioridade em permanente crise de identidade, afirmando-se através da fragilidade e vulnerabilidade dos outros". Para o especilista, assediar meninas mais jovens é uma perversão sexual que afirma uma posição de superioridade. "Uma pessoa assim é potencialmente pedófilo, tem personalidade agressiva e pode cometer crimes a qualquer momento. É preciso tomar cuidado.", explica Jacob. 

O psicólogo ainda comentou sobre o perigo consequente da demonstração desse tipo comportamento em rede nacional. "É um péssimo exemplo, uma manifestação mórbida e patológica que a mídia deveria ter cuidado ao mostrar já que o Brasil tem um dos maiores índices de violência contra a mulher, principalmente as mais jovens. O ideal seria que Laércio não estivesse no 'BBB', mas em um tratamento psicológico conjugado com psiquiátrico, que iria, talvez, reconduzi-lo a uma postura mais madura e adulta.", opina Jacob. 

Com toda a polêmica, a família do brother excluiu a conta dele do Facebook. Veja alguns comportamentos que Laércio tinha nas rede social. 





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