Entenda o que é verdade e o que mentira sobre as próteses de silicone

O médico-cirurgião plástico Victor Cutait explica as principais dúvidas sobre o procedimento

Mitos e verdades sobre o silicone

A cirurgia de implantação da prótese de silicone é uma das mais buscadas ao redor do mundo, sendo o Brasil o país que mais realiza o procedimento. Mas é sempre importante pesquisar o máximo de informações possíveis antes de decidir fazer a plástica. O cirurgião plástico Victor Cutait tira as principais dúvidas sobre o procedimento.

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Prótese de silicone faz mal ao organismo: Mito

O médico explica que os implantes passam por rigorosos testes e possuem uma tecnologia muito segura, sendo extremamente raros os efeitos negativos. Porém, ele alerta para o cuidado correto no pós-operatório.

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É possível amamentar com prótese: Verdade

Uma dúvida muito frequente é se o silicone pode atrapalhar na amamentação. É possível amamentar com silicone, no entanto, o médico chama a atenção para algumas mudanças que podem ocorrer, “Dependendo de como a cirurgia foi realizada, pode haver uma alteração da anatomia e integridade da glândula mamária. Assim, quanto maior a alteração no tamanho mama, maior a transformação e as chances de a amamentação ser prejudicada”, diz o especialista.

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É necessário trocar a prótese ao longo do tempo: Mito

Até alguns anos atrás era realmente necessário a troca do silicone, mas com a tecnologia das novas próteses, não é mais necessário. É preciso ressaltar que o acompanhamento médico para checagens é sempre importante,“O acompanhamento da paciente a cada seis meses é essencial para evitar riscos à saúde”, aponta Victor Cutait.

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Prótese não impede a mamografia: Verdade

Não existe nenhum impedimento para fazer o exame, mas é preciso avisar ao técnico da radiografia sobre o implante. A plástica exige técnicas de exame diferentes das dos seios naturais, como um ajuste no equipamento para a pressionar o mínimo possível.

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Todas as mulheres podem colocar prótese mamária -- Verdade, porém com algumas exceções

Por fim, o médico afirma que qualquer mulher adulta pode realizar o procedimento, a menos que estejam nas seguintes situações: Grávidas, amamentando, portadoras de doenças hematológicas e imunodepressoras não controladas ou aquelas que possuem risco cirúrgico causado por problemas de saúde.

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