Beatriz Silva, uma mulher mineira de 33 anos, contou ao site Viva Bem uma situação grave que acometeu sua mãe. O problema que surgiu de forma repentina, segue até hoje sem uma explicação concreta por parte dos médicos.
Então, entenda a história de Neusa das Dores de Andrade, que está em coma há 14 anos depois de apresentar sintomas gripais .
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Neusa estava resfriada
Segundo Beatriz, a mãe passou uns cinco dias se automedicando para tratar os sintomas de uma gripe. Neusa não procurou atendimento médico até que em um dia ela acordou não se sentindo bem. A situação aconteceu em fevereiro de 2010.
"Em um domingo ela acordou não se sentindo bem e pediu para o namorado dela a levar ao hospital. Apesar dos sintomas gripais, ela estava bem, foi ao hospital andando. Chegando lá, enquanto era atendida e os profissionais aferiam sua pressão, ela disse que não estava passando bem, que sentia falta de ar e desmaiou", explicou a filha.
Ela teve algumas paradas cardiorrespiratórias
Neusa acabou sofrendo paradas cardiorrespiratórias que foram revertidas pelos médicos, mas ela ficou inconsciente e precisou ser levada para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI)
"No hospital, minha mãe precisou ser entubada e os médicos deram 24 horas de vida para ela. Após a primeira noite crítica, ela começou a melhorar, mas não respirava sem aparelho —por isso, com cinco dias de hospitalização, foi necessário fazer uma traqueostomia."
Beatriz completou dizendo que a mãe ficou internada na UTI por um mês, depois de ser liberada após uma melhora, passou mais um mês em um quarto. No entanto, todo esse tempo ela permaneceu em coma e sem expectativa de evolução do quadro.
As paradas afetaram o cérebro de Neusa
Após as paradas cardiorrespiratórias, Neusa foi diagnosticada com hipóxia cerebral, que é a morte de neurônios. E os médicos não descobriram o que causou o problema no coração, apenas acreditam que o quadro está relacionado com a gripe, que teria desencadeado uma pneumonia .
Assim, a condição de Neusa é irreversível, e 14 anos depois do problema inicial ela continua em coma e depende dos cuidados da família para viver, respira por traqueostomia e se alimenta por sonda.
"Hoje minha mãe é acamada, toma banho na maca e faz fisioterapia. Somos quatro filhos e estamos responsáveis pelos cuidados com ela. Durante a semana, contamos com o auxílio de uma enfermeira e, aos finais de semana, nos revezamos nos cuidados", Beatriz concluiu.
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