Vírus sem cura causa anomalia congênita em bebê, entenda
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Vírus sem cura causa anomalia congênita em bebê, entenda

Um bebê nasceu com algumas alterações estruturais após a mãe ser contaminada por um vírus no segundo mês da gravidez . O Ministério da Saúde e a Secretaria do Estado de Saúde do Acre estão investigando mais profundamente a relação do vírus com as anomalias do bebê, que veio a óbito, mas o órgão federal alerta para algumas medidas de proteção que podem evitar o contágio.

Entenda o que aconteceu e conheça o vírus que vem preocupando especialistas com seu aumento no número de casos.

Vírus causou anomalias em criança no Acre

O bebê nasceu no Acre com microcefalia, malformação das articulações e outras anomalias congênitas e exames realizados nos laboratórios do Instituto Evandro Chagas demonstraram a presença de material genético do vírus Oropouche em diferentes tecidos do bebê. Embora a mãe tenha recebido o diagnóstico positivo para a doença, não há correlação direta entre as anomalias e a doença, o que motiva a realização de mais pesquisas.

No entanto, o aumento de casos de transmissão vertical , ou seja, condições serem passadas da mãe para a criança durante a gestação, é inédito e chama a atenção dos especialistas. Por isso, será enviada uma nota com os métodos atualizados para que os estados e os municípios consigam lidar com recém-nascidos e gestantes que apresentem os sintomas da doença.

Vale lembrar que foram registrados 7.497 casos de Oropouche, em 23 estados brasileiros em 2024, e os dois primeiros óbitos da doença também aconteceram este ano. Além disso, é importante destacar que a primeira morte por coqueluche foi confirmada depois de três anos , o que evidencia a necessidade de acompanhar notícias e seguir as orientações dos especialistas sobre cuidados com vírus.

O que é o Oropouche e como evitar?

O Oropouche é uma doença t ransmitida principalmente pelo inseto conhecido como Culicoides paraensis (maruim) . Seus sintomas são bastante parecidos com os da dengue , como dor de cabeça intensa, dor muscular, náusea e diarreia, entretanto, não existe tratamento específico nem vacina para a doença. Assim, recomenda-se tentar evitar ou reduzir a exposição às picadas dos insetos . Para isso você pode usar roupas compridas, de sapatos fechados e de repelentes nas partes do corpo expostas.

A limpeza de terrenos e de locais de criação de animais, o recolhimento de frutos e folhas do solo, e a instalação de telas de malha fina em portas e janelas pode ajudar a evitar o contato com o inseto.

Então, com base nesse comportamento diferente do vírus, o Ministério montou três grupos de pesquisa para conhecer melhor o transmissor da doença. Logo, é muito importante estar atento ao que o órgão fala pois suas orientações são essenciais para evitar um surto da doença. Considerando que o Ministério da Saúde também está avaliando a situação do mpox , ter acesso a informações de qualidade é ainda mais fundamental.

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