Peeling de fenol: conheça os riscos e alternativas a esse tratamento

Apesar dos benefícios expressivos, procedimento estético é dolorido e recuperação exige muito cuidado

Peeling de fenol: conheça os riscos e alternativas a esse tratamento
Foto: Redação EdiCase
Peeling de fenol: conheça os riscos e alternativas a esse tratamento

Apesar de ser utilizado desde o início do século XIX, figurando entre os primeiros peelings químicos, o peeling de fenol tem, recentemente, ganhado popularidade entre os pacientes por seus resultados surpreendentes no rejuvenescimento da pele, principalmente em pessoas com maior grau de fotoenvelhecimento. Mas esses benefícios expressivos têm consequências. 

“O peeling de fenol é o peeling mais profundo de todos: além de remover toda a epiderme — camada mais superficial do tecido cutâneo —, também retira parte da derme. Esse efeito, no entanto, pode causar manchas, acromias (manchas brancas) e cicatrizes. Além disso, há o risco de infecções e a substância também é cardiotóxica e nefrotóxica, isto é, pode causar danos aos rins e coração”, afirma o dermatologista Dr. Abdo Salomão Jr., membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

Há de se pensar então se, apesar de sua eficácia, o uso do peeling de fenol para rejuvenescimento ainda é realmente interessante, principalmente visto que, com o avanço das tecnologias, hoje é possível conquistar resultados muito similares (às vezes, até melhores) e com maior segurança graças aos procedimentos minimamente invasivos.

Desvantagens do peeling de fenol

Segundo o especialista, além dos riscos, o peeling de fenol também é extremamente dolorido e possui um período de recuperação bastante complicado, exigindo que o paciente não se exponha ao sol por um mês, além de causar uma vermelhidão na pele que pode perdurar por vários meses.

“Por isso, o peeling de fenol, mesmo sendo tão eficiente, vem caindo em desuso entre os médicos e está sendo substituído pelas tecnologias, que conseguem conferir resultados parecidos com risco zero, menor desconforto e praticamente sem tempo de inatividade, permitindo ao paciente retornar imediatamente às atividades rotineiras”, afirma o dermatologista.

Lasers replicam os resultados do peeling de fenol (Imagem: Studio Romantic | Shutterstock)

Tratamento alternativo ao procedimento

Entre os procedimentos minimamente invasivos, os lasers são os tratamentos que melhor conseguem replicar os resultados do peeling, em parte pelo fato de terem surgido no mundo da estética justamente para mimetizar o mecanismo de ação dessas substâncias.

Nesse sentido, um dos grandes destaques é o laser Pro Collagen da plataforma Solon, que atua na epiderme, tornando-a mais espessa e melhorando a textura, e na derme, estimulando os fibroblastos (células jovens) a produzirem colágeno e aumentando sua espessura.

“Além disso, pode ser aplicado dentro da boca, na mucosa, para atingir os músculos e melhorar os pontos de sustentação da face, contribuindo para um efeito inside-out na melhora da firmeza da pele”, explica o dermatologista. Ainda segundo ele, depois de algumas sessões, é possível conquistar resultados similares aos do peeling de fenol sem risco, dor ou tempo de inatividade.

Benefícios das novas tecnologias

Outra grande vantagem de optar pelas tecnologias é a possibilidade de associação. Por exemplo, para quem deseja conquistar um rejuvenescimento global da face, uma ótima opção é apostar no Solon Full Face, que, além do Pro Collagen, reúne tecnologias como a radiofrequência microagulhada Eletroderme e os lasers MultiStation e Vektra Pico para conferir um tratamento tridimensional, atuando sobre diferentes camadas da pele e, consequentemente, diversas causas dos sinais da idade.

“Quando dois ou mais tratamentos são combinados, é possível atingir um resultado muito melhor que não seria possível se fossem realizados separadamente. Então, logo após a primeira sessão do Solon Full Face, é possível notar efeito lifting, com melhora da firmeza da pele e diminuição da flacidez, e redução das rugas e manchas, além de uma textura mais uniforme e aveludada”, destaca o Dr. Abdo Salomão.

O médico também explica que, com as associações, os resultados tendem a ser ainda melhores do que os do peeling de fenol com todas as vantagens já citadas das tecnologias. “É por isso que hoje as tecnologias são preferidas pelos médicos quando comparadas ao peeling de fenol.”

Cuidados com o peeling de fenol

Por fim, o Dr. Abdo Salomão ressalta que, se ainda assim você ainda optar pelo peeling de fenol, é fundamental tomar alguns cuidados para evitar danos à saúde. “Primeiro, certifique que o profissional que realizará o procedimento é devidamente qualificado e experiente. Além disso, é importante passar por uma avaliação, já que o peeling de fenol não é indicado em todos os casos, sendo geralmente reservado para pacientes com fototipos mais altos e grau elevado de fotoenvelhecimento”, afirma o dermatologista.

O especialista ainda acrescenta que, dado os riscos, o procedimento deve ser realizado em centro cirúrgico com anestesia e acompanhamento cardíaco, o que não é necessário no caso das tecnologias. “Já no pós-operatório, siga as recomendações do seu médico à risca para prevenir complicações”, finaliza o especialista.

Por Maria Claudia Amoroso