Escada de serralheria branca leva a mezanino com sala de TV e home office em apê
A arquiteta Natalia Lemos instalou portas de correr com esquadrias de madeira e vidro canelado para permitir que a luz natural da fachada chegue até a cozinha.
Assim que comprou este apartamento de 270 m²
, na Lagoa (RJ), um casal com dois filhos, encomendou à arquiteta Natalia Lemos
um projeto de reforma parcial do imóvel, que acabou sendo completa, com decoração integralmente nova em todos os cômodos. “Os clientes pediram espaços amplos e conectados
, que a escada de acesso ao mezanino
fosse mais leve e fluida e a cozinha
fosse aberta para a sala”, conta Natalia.
Segundo a arquiteta, a ideia geral do projeto foi valorizar ao máximo a vista da lagoa
e tirar partido do pé-direito generoso da sala, que tem 4 m de altura e abriga um mezanino, onde atualmente ficam a sala de tv e o escritório
.
“Projetamos uma nova escada em serralheria
branca
, com a lateral vazada e o primeiro degrau suspenso, e revestimos toda a parede de fundo com painéis de carvalho natural
. O resultado ficou leve e escultórico, do jeito que os clientes queriam, além de super diferente”, avalia ela.
A reforma também trouxe outras alterações importantes no layout original. A parede que separava a cozinha da sala, por exemplo, foi demolida e substituída por portas de correr
com esquadrias de madeira e vidro canelado
para permitir que a luz natural da fachada chegue fartamente até ela.
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O espaço ganhou ainda uma grande ilha de cocção
(equipada com cooktop e churrasqueira
) voltada para a varanda
para que os moradores possam apreciar a vista da lagoa enquanto cozinham.
Na decoração, a arquiteta priorizou móveis de madeira atemporais, assinados por designers brasileiros de renome
, com destaque para a chaise com pufe Pitu e as cadeiras de jantar Aurora (do Aristeu Pires), a cadeira Curva (do Joaquim Tenreiro), o par de poltronas Mirah (do Jader Almeida), a mesa de centro Cob (de Frederico Cruz) e as banquetas Gabriela (da Daniela Ferro). Entre as obras de arte, Natalia cita o díptico da artista Fernanda Namam (na área de jantar) e a grande dela do artista Moacyr Travaglia (na parede do mezanino voltada para a sala).
No quesito paleta de cores
, a arquiteta partiu de uma base neutra – composta de tons claros de off white, cinza e fendi
– e elegeu a madeira carvalho como acabamento das marcenarias
desenhadas por ela para imprimir uma atmosfera sofisticada nos espaços e, ao mesmo tempo, torna-los mais acolhedores.
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Na área social, ela acrescentou toques de verde
com diferentes tonalidades em alguns elementos da decoração – como tapete
, almofadas, obra de arte e plantas
– com a intenção trazer as cores da lagoa e de seu entorno para dentro de casa e melhor integrar os espaços internos com a vista.