Serralheria aparece em portas, bancos e floreiras neste apartamento industrial
Casa
Este apartamento de 220 m²
em um edifício residencial da década de 70, localizado no bairro Jardins, na cidade de São Paulo, recebeu um projeto do escritório RUA 141
, comandado pela arquiteta Mona Singal.
O piso de cimento queimado
foi restaurado na área social e a laje nervurada de concreto do hall
foi descascada, com o objetivo de manter a mesma linguagem da área social. A iluminação
foi instalada para ficar voltada para a estrutura e evidenciá-la de forma delicada, compondo com a porta de correr
amarela. Para criar um ponto de cor logo na entrada do apartamento, a arquiteta escolheu o quadro da artista brasileira Gabriela Costa.
Foram escolhidos mobiliários e objetos de designers brasileiros com linhas leves e sofisticadas para equilibrar a atmosfera brutalista
, como por exemplo, a elegante Mesa Bank de Jader Almeida, em Mármore
Nero Marquina levigado e estrutura metálica, acompanhada da Luminária Jabuticaba de Ana Neute, que parece flutuar no ambiente.
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A estante
em compensado naval
, que estava presente em parte da área social e no escritório, teve seu desenho continuado para abraçar o living e a sala de jantar
. A peça foi desenvolvida em parceria com a marcenaria
Baraúna, a mesma que executou a estante
anterior.
Os elementos de serralheria
foram projetados nessa segunda etapa, garantindo a leveza do metal e a linguagem industrial
. A porta em vidro
– que separa e ao mesmo tempo integra o terraço com a área social – foi desenhada para proporcionar a abertura total do vão.
Os bancos metálicos
com pequena espessura fazem o contraponto com a estrutura bruta de concreto. Já as floreiras metálicas
que ancoram os bancos, são o suporte para a vegetação tropical, que trouxe vida e textura para o apartamento.
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No lavabo
, foi criado o conceito de uma caixa de cerâmica. O revestimento
da Lepri está em todas as superfícies: no piso, paredes e forro. O toque delicado e natural do material proporciona aconchego para esse ambiente. A cuba e a moldura do espelho
desenhados em serralheira, reforçam a leveza do projeto. A luminária Corda do Wentz e os penduradores Argola do Estúdio Orth asseguram a personalidade do design brasileiro.
Na área íntima, o piso de madeira existente em tacos, já estava com a espessura muito fina, o que impossibilitou o seu restauro. Sendo assim, o escritório optou por manter o conceito do piso de madeira, porém em uma nova paginação: espinha de peixe
e com o uso de uma nova madeira, Tauari.
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Na suíte master, as ripas de concreto com o couro caramelo e as mesas de cabeceira
em madeira natural freijó
garantiram aconchego e sofisticação ao ambiente. As luminárias Copa e Corda, do Wentz, desenham a luz em distintos formatos e a fotografia emoldurada de Araquém Alcantara conduz o olhar de forma sutil para a natureza.
Os materiais cuja produção é artesanal, foram os protagonistas nos banheiros
. No master, o uso de granilite no piso e paredes
, compõe com as louças, os metais pretos e a madeira natural freijó.
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Já no banheiro
das crianças, o escritório optou por trazer duas formas diferentes do ladrilho hidráulico
: no piso o ladrilho de gaivota na cor verde menta, e para as paredes, o relevo geométrico na cor branca.