Arquiteta explica o estilo kitsch, tendência maximalista que viraliza nas redes!

A arquiteta Mari Milani mostra quais elementos compõem a decoração kitsch e dicas para incorporar essa tendência.

Foto: DA REDAÇÃO
Arquiteta explica o estilo kitsch, tendência maximalista que viraliza nas redes!

Por muito tempo o estilo kitsch trouxe polêmicas e inovou ao questionar o que é aceitável ou não dentro do universo da decoração de interiores. Porém, sua essência pode ser revisitada sempre que buscamos inspirações e maneiras inusitadas de proporcionar ambientes criativos e personalizados nos projetos contemporâneos.

Projeto de Mari Milani. Julia Herman/Divulgação

De origem alemã, ele é se relaciona ao maximalismo , da utilização de peças de valores pessoais, mesclas de cores, texturas e até mesmo de estampas, resultando uma formação não óbvia. E, um dos grandes indicadores de sucesso do gênero, nos dias atuais, está em seu apelo nas redes sociais – como visto no Pinterest e Instagram –, já que os ambientes decorados com variações do kitsch não passam despercebidos no feed.

Projeto de Mari Milani. Julia Herman/Divulgação

“Com suas cores fortes e cômodos com produção irreverente, fica impossível não se atrair pelos focos de atenção”, analisa a arquiteta Mari Milani sobre os ambientes elaborados com a estética. “Quem gosta do estilo, mas procura maneiras suaves de introduzi-los no décor, é possível definir alguns artifícios que incrementem os espaços com a força do kitsch”, garante a profissional.

Projeto de Mari Milani. Julia Herman/Divulgação

Acompanhe as dicas da arquiteta Mari Milani sobre aquilo que pode ser considerado para quem quer abraçar as referências sem pesar na mão.

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Papéis de parede estampados

Para o lavabo desse projeto, a arquiteta Mari Milani considerou os contornos geométricos, que também fazem uma alusão ao design Bauhaus, para entregar um cenário disruptivo e chamativo. Projeto de Mari Milani. Mariana Camargo/Divulgação

Presença constante em projetos de interiores, o papel de parede exerce o poder de revestir as paredes à la kitsch com desenhos em grandes dimensões e formas que destacam a estética criativa.

“Por meio das estampas do papel, e até de revestimentos cerâmicos que reproduzem fidedignamente os desenhos, realçamos sentimentos e traços da personalidade do morador”, analisa Mari.

Mix de estampas e cores

Projeto de Mari Milani. Julia Herman/Divulgação

Uma das propostas mais interessantes do kitsch é buscar produções menos óbvias e mais subjetivas, provocando sensações mais pessoais naqueles que acessam o ambiente. Por isso, brincar com a mescla de cores, texturas e estampas é uma maneira interessante de gerar resultados satisfatórios e únicos! “Para afinar essa contextualização, é fundamental contar com nosso apoio profissional para que, em um projeto 3D, o cliente possa visualizar as variações possíveis do mix que pode ser feito”, orienta a arquiteta.

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Detalhes pessoais no décor

Projeto de Mari Milani. Julia Herman/Divulgação

Para finalizar, a arquiteta Mari Milani destaca outro ponto muito importante para apreciar o kitsch: não se esquecer de peças de grande valor pessoal para contribuir com a decoração! Afinal, um dos objetivos do recurso é transmitir para a arquitetura de interiores os valores sentimentais daqueles que habitam o espaço.

Nesse contexto, ela indica que vale incluir aquelas peças que são passadas de geração para geração, presentes especiais, lembranças de viagem, móveis garimpados em antiquários, peças assinadas e itens de decoração divertidos (como pinguins de geladeira e bonecos de porcelana).

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