Em 2019, a gigante Louis Vitton fechou parceria com o jogo "League of Legends para criar roupas (skins) que pudessem ser compradas por jogadores. O estilista resposnável pelas coleções foi Nicolas Ghesquère.
Para os gamers, esses produtos sempre existiram e sempre foram um dos principais apelos dos jogos. Para os desenvolvedores, é a principal chance de lucrar com os jogos.
“Pra nós, [esse mercado] é absolutamente crucial porque é como a gente monetiza os jogos”, disse Priscila Queiroz, responsável pelo marketing dos produtos da Riot Games, em uma entrevista ao G1.
O mundo da moda, porém, passou a olhar para este nicho do mercado muito recentemente, inclusive com o incentivo da pandemia. A necessidade do cancelamento de desfiles obrigou as marcas a pensarem em alternativas interessantes.
A Balenciaga, por exemplo, decidiu fugir das tradicionais transmissões de vídeo e decidiu criar um jogo de videogame chamado "Afterworld: The age of tomorrow" para mostrar a nova coleção.
No ano passado "League of legends" gerou US$ 1,75 bilhão em receita para a Riot, segundo relatório da SuperData, empresa de dados e estatísticas do universo dos games e eSports.
O jogo é gratuito, portanto grande parte do lucro vem da compra de skins, que não influenciam no desempenho do jogo, são apenas para a estética. Uma skin no "LoL" custa, em média, 1350 riot points (a moeda do jogo), o equivalente a cerca de R$ 28. Algumas, mais caras, são vendidas por 3000 RPs, aproximadamente R$ 64.