Marca de roupa é alvo de críticas nas redes por campanha considerada machista
Fotos da marca exibem parte do bumbum de uma mulher e uma foto feita por baixo da saia da modelo
Nova campanha de uma famosa marca de jeans tem sido duramente criticada nas redes sociais. Uma foto tirada por baixo da saia de uma modelo que possui aparência infantil foi o início de toda a polêmica, que acusa o ensaio de ser machista.
Outra imagem que também chama atenção é uma que mostra uma modelo vestindo um jeans. O zíper da peça está aberto e parte do bumbum da mulher fica à mostra.
Morning Chat: The Gardiner will be closed this weekend & Calvin Klein's upskirt underwear photo https://t.co/djPaXSVzGY
— The Morning Show (@morningshowto) May 13, 2016
De acordo com os internautas, as fotos objetificam o corpo da mulher e mostram uma cultura de estupro. "Anúncio horrível. O conceito parece predatório. Essa foto [por baixo da saia] convida os homens a fazerem isso com as mulheres. Desrespeito", foi um dos comentários.
@CalvinKlein awful ad. Your concept looks predatory. This "upskirt" photo invites men to do this to women. Disrespectful.
— Lexistential (@lexistential) May 11, 2016
Calvin Klein’s “upskirt” ad perpetuates the myth that women enjoy sexual harassment and abuse. https://t.co/JXh73NaWw1
— Amanda Marcotte (@AmandaMarcotte) May 12, 2016
Entretanto, a modelo da marca, a dinamarquesa Klara Krsitin, parece não concordar e fez uma publicação em defesa da campanha.
"Eu amo este retrato que o Harley Weir fez. Toda essa discussão me faz pensar que os alienados em relação ao corpo feminino são os que se assustaram com a foto. Ame a si mesmo e a sua sexualidade", escreveu Klara em uma rede social.
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