Bailarina urbana: sapatilha francesa completa 60 anos e ganha exposição
Sapatos clássicos invadem a capital de São Paulo e ganham releituras de artistas nacionais e internacionais
Foi em 1956 que a atriz Brigitte Bardot encomendou da Madame Rose Repetto uma sapatilha para usar no filme "E Deus criou a Mulher", de Roger Vadim. O modelo inspirado nos calçados das bailarinas foi batizado de Cendrillon, que em português quer dizer Cinderela, e virou um clássico da grife conhecido mundialmente. Um ano depois, Audrey Hepburn as usou no filme "Cinderela em Paris" eternizando o par de sapatos.
Em comemoração a data, a tradicional marca francesa se une ao Centro Universitário Belas Artes de São Paulo e armam uma exposição em comemoração aos 60 anos da icônica sapatilha.
Os modelos da marca na cor branca serviram de telas e foram transformadas em verdadeiras obras de arte por nomes de peso como Rodrigo Ohtake, Chiara Gadaletta, Bruno Bogosian, Cecilia Prado, Isabela Frugiuele da Triya, Francesca Alzatti, Juliana Ferreira e Maya Pope da Isolda , Stephanie Garcia da Olympiah, Marcelo Braga, Patricia Viera, Vic Meirelles, Mariana Galasso e Cako Martin.
Entre os artistas internacionais que também homenagearam a marca estão Brigitte Bardot, Proenza Schouler, Jean Paul Gaultier, Vanessa Paradis, Carla Bruni, Carolyn Carson, Catherine Denueve, Ai Tominaga, Thierry Malandain.
A 'Repetto Loves Art - anos da sapatilha Cendrillon', acontece no Museu Belas Artes de São Paulo - MUBA - e a visitação segue entre os dias 2 e 19 de março. A mostra apresenta a linha cronológica da marca, destacando os principais marcos de sua história e seu know-how através de vídeos, protótipos, imagens de acervo desde o primeiro modelo desenvolvido por Rose Repetto até a coleção atual.
Ao final dessa manifestação artística, as obras serão leiloadas e toda a renda será revertida em prol dos bolsistas do Estúdio de Ballet Cisne Negro.
Ficou curioso? Veja algumas peças que estão em exposição: