O Juca, Jogos Universitários de Comunicação e Artes, de 2016 foi o primeiro de Maju Leite e ela nos contou a experiência
Muitas faculdades brasileiras tem a tradição de participar uma vez por ano dos famosos Jogos Universitários, aonde elas competem entre si diversas modalidades esportivas. Times, torcidas, baterias e estudantes passam alguns dias em outra cidade, geralmente do interior, para esse evento. Durante o feriado de Corpus Christi aconteceu o JUCA, Jogos Universitários de Comunicação e Artes, em Sorocaba, São Paulo.

Foram quatro dias de jogos que contaram com a participação de oito universidades: PUC - São Paulo, Anhembi Morumbi, Belas Artes, Cásper Líbero, ECA-USP, Mackenzie, Metodista e PUC-Campinas. O evento é o mais esperado pela maioria dos jovens do ensino superior. Para Maju Leite, não era diferente. Esse ano a estudante, da Faculdade Cásper Líbero, teve sua primeira participação e nos contou sobre a experiência inesquecível que teve:
"A ansiedade foi presente desde a saída do ônibus em São Paulo. Finalmente estava indo para o JUCA! Desde o começo estava na energia do jogos, cantando as músicas da faculdade e me divertindo ao lado dos meus amigos. Chegar em Sorocaba e entrar no alojamento, onde eu e mais centenas de casperianos iríamos passar os próximos dias, foi conflituoso e ao mesmo tempo divertido. A fila estava enorme e havia uma correria pela pela busca do melhor lugar para instalar a barraca, mas nada cessou a ansiedade e a curiosidade do que ainda estava por vir.

Vieram então reclamações de Sorocabanos pelo barulho, patrulhamento da polícia militar, banho gelado, filas e frio, mas nada disso conseguiu estragar o prazer e a satisfação de estar lá, tudo era simplesmente ignorado.

Ser uma entre tantos do "Inferno Vermelho", como somos conhecidos, fez com que esses quatro dias se tornassem inesquecíveis e recompensadores de todo o estudo e esforço realizado para fazer parte disso. Estar na bancada vestindo a camisa da Aguante Rojo, nossa torcida organizada, cantando e gritando até a voz sumir, ao lado de pessoas que estão ali pelo mesmo ideal, isso tudo faz o cansaço dos perrengues e noites sem dormir desaparecerem.
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Jogos, festas, shows ao lado dos seus amigos tornam o JUCA a época mais esperada do ano: pelo espírito esportivo, pelas companhias, pela loucura regada do open bar e por todos os perrengues necessários para aguentar firme e forte até o fim. Era isso que eu sempre ouvia sobre os jogos universitários, e que, agora, após realmente viver isso tudo, só tenho vontade que o próximo chegue logo."
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Maju Arruda Leite tem 19 anos e está cursando o primeiro ano de jornalismo na Faculdade Cásper Líbero. Dentro da faculdade faz parte da torcida Aguante Rojo. Ela topou nos contar sobre a experiência de bixete no JUCA.