O primeiro contato com o desconhecido geralmente é impactante e cheio de questionamentos, e foi assim a primeira vez que ouvi falar sobre feminismo. Não me lembro onde ou com quem - provavelmente em alguma página no Facebook ou com alguma amiga indignada -, mas sei que algumas das situações que vivi me levaram a querer mudança e, consequentemente, me encaixar no movimento feminista.
Foto: Pinterest
Feminismo
Basicamente, é um movimento que foi iniciado na Europa e que tem como objetivo a equiparação dos direitos políticos e sociais entre ambos os sexos. Portanto, feminismo não é o movimento que quer um mundo sem homens ou com mulheres como seres dominantes. Ele quer que os direitos sejam igualmente garantidos a todos.
Então por que feminismo e não “igualitarismo”?
Quando o termo feminismo é explicado, sempre surge a dúvida: “Se vocês querem igualdade, então por que o movimento não se chama igualitarismo?”. Vivemos em uma sociedade de privilégios, em que algumas classes sociais e etnias possuem todos os seus direitos garantidos, enquanto outros os têm destituídos. Lutamos por uma minoria, para que todas as mulheres tenham voz e espaço na sociedade, para devolver aquilo que nos foi tirado.
Meu lema
Sou feminista pelas pequenas coisas do dia a dia e também pelas grandes injustiças que acontecem na minha frente, do outro lado do mundo e no interior de uma comunidade. Sou feminista, porque é injusto sentir medo ao andar na rua, não de assaltos, mas de abusos. Sou feminista porque cansei de ter meu corpo e minhas atitudes objetificadas e dadas como propriedade.
Dizem que feminismo é um movimento que espalha ódio, mas nunca fiz parte de algo com tanto amor envolvido. Esse post, foi um texto básico sobre algo extremamente complexo, espero que vocês tenham interesse em ler mais sobre o assunto sobre o qual há muita coisa para falar e explicar.
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Foto: Arquivo pessoal
Victoria Ferreira tem 18 anos e escreve às terças no iGTeen
* Victoria Ferreira
é do signo de Áries, fotógrafa iniciante e estudante do primeiro semestre de Jornalismo. Cupim de livros, rata da internet e viciada em séries. Gosta de conversar sobre tabus e assuntos que mais ninguém gosta de falar: "Para mim, os assuntos que as pessoas mais temem debater são os mais importantes". Vive em uma eterna discussão consigo mesma e sua cabeça nunca para. Foi exatamente por isso, que começou a escrever: para colocar esses pensamentos no papel, ou nas telas, melhor dizendo.