Vic Ferreira: como escolher a primeira tattoo da vida
No dia do meu aniversário de 18 anos, há alguns dias, fiz a minha primeira tatuagem e pensei que muita gente pode estar passando por esse momento. Por isso, vim falar para vocês sobre dores, significados e muito mais. Há alguns anos programo as tatuagens que pretendo fazer, mas nunca criei coragem para realmente agir. Aproveitei a data importante, achei a tatuadora com meu traçado favorito e pronto, marquei.
Apoio dos pais
Meus pais sempre foram muito tranquilos sobre isso, sempre gostaram de tatuagem e nunca mostraram resistência quando eu comentava que queria me tatuar, então, isso não foi um problema pra mim.
Tudo foi superpensado, não queria fazer desenhos ou palavras que não significassem nada pra mim, afinal, é algo eterno. Escolhi tatuar "Equidade" na parte interna do braço. Pra quem não sabe, a palavra significa "virtude de quem ou do que manifesta senso de justiça, imparcialidade, respeito à igualdade de direitos". Uma palavra que fala muito sobre quem eu sou e as atitudes que eu quero ter.
O que eu penso é: não faça tatuagens porque alguém fez e você achou legal se isso não significar algo muito forte em sua vida. Tatuagem é algo muito pessoal e eu morro de ciúmes da minha, porque ela faz parte de mim.
Tatuagem dói? Dói!
Agora, toda vez que alguém vê a minha tatuagem pergunta sobre a dor - e digo que a dor varia de pessoa para pessoa e do lugar tatuado. Não é porque dói ou porque não dói para mim que vai ser igual pra você. No meu caso, foi muito tranquilo, é uma dor chatinha, mas totalmente suportável.
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Victoria Ferreira é do signo de Áries, fotografa iniciante e estudante do primeiro semestre de Jornalismo. Cupim de livros, rata da internet e viciada em séries. Gosta de conversar sobre tabus e assuntos que mais ninguém gosta de falar: "Para mim, os assuntos que as pessoas mais temem debater são os mais importantes". Vive em uma eterna discussão consigo mesma e sua cabeça nunca para. Foi exatamente por isso, que começou a escrever: para colocar esses pensamentos no papel, ou nas telas, melhor dizendo.