Em 15 de maio é comemorado o Dia Internacional da Família, data definida em 20 de setembro de 1993, em deliberação da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), com intuito de discutir e traçar projetos para o futuro da instituição familiar.
Puxar papo, perguntar sobre assuntos cotidianos ou mesmo retomar alguma conversa que foi interrompida são atitudes que criam vínculos entre você e seu filho. Só não vale chegar em tom de cobrança ou parecer interrogatório. Tenha espontaneidade e saiba o momento certo de tocar nos assuntos. Vale mudar um pouco o cenário e sair para tomar um café, almoçar ou andar no parque.
Estabeleça um canal de comunicação aberto e honesto com seu filho. “Encoraje-o a compartilhar opiniões, sentimentos e preocupações, ouvindo sempre com atenção e livre de julgamentos. Isso é crucial para construir um relacionamento de confiança”, diz a psiquiatra.
Os filhos esquecem que, antes de serem adultos, os pais também passaram pela adolescência. “Ao compartilhar suas histórias, seu filho se sentirá mais seguro por saber que você entende o que ele está passando. Isso vai gerar mais confiança para ele se abrir com você”, ressalta Danielle Admoni.
Mesmo já crescido, o adolescente precisa receber limites dos pais e cumprir com as regras pré-determinadas. No entanto, isso nunca deve ser imposto de forma ameaçadora ou intimidadora, mas com firmeza e autoridade. “Adolescentes tendem a ser desafiadores. Dependendo do seu ‘não’, ele pode te afrontar e passar a fazer coisas escondido. Ou seja, será o caminho oposto do que você quer para esta relação”.
Aquela explosão de raiva quando se descobre que o filho está mentindo, fazendo algo escondido e enganando os pais só serve para piorar a situação. “Não haja de forma impulsiva. Espere a cabeça esfriar para, então, chamar seu filho e ter uma conversa civilizada. O mais importante é entender o que o fez mentir. As medidas a serem tomadas vão depender da gravidade da situação”, pontua a psiquiatra.
Segundo um estudo da Universidade de São Paulo (USP), publicado na revista Estilos da Clínica – Revista sobre a infância com problemas da USP; o que vale com os filhos não é a quantidade de tempo, mas a qualidade. É preciso haver interação recíproca e prazer genuíno nas atividades em conjunto.
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