Conheça 5 erros que os pais cometem na introdução alimentar dos filhos

Fonoaudióloga dá dicas de como lidar com a alimentação e o comportamento dos pequenos nessa fase

Segundo a Organização Mundial da Saúde, os bebês devem se alimentar apenas do leite materno até os seis meses de idade

A partir desse período, os pais devem realizar a introdução alimentar, fase em que a alimentação começa a incorporar outros alimentos.

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Mas e quando chega esse momento? O que fazer e o que não fazer?

A fonoaudióloga Carla Deliberato explica que a alimentação complementar deve ser feita de forma gradual e prazerosa, pois é nesta fase que a criança irá desenvolver o paladar e adquirir um hábito alimentar mais variado.

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A especialista listou 5 erros comuns que os pais cometem nessa fase da alimentação dos filhos

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1) Bater a comida no liquidificador ou passar na peneira

Carla afirma que essa prática é incorreta, pois não estimula os movimentos de mastigação da criança. Outro ponto lembrado pela especialista é que, ao visualizar as diferentes texturas e sabores dos alimentos, o bebê vai tendo novas experiências e um interesse maior pela comida.

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Segundo a fonoaudióloga, o alimento deve ser amassado ou cortado em pedacinhos (o chamado "método BLW", do inglês "Baby-Led Weaning", ou "Desmame Guiado pelo Bebê")

“Quanto mais prolongada for a alimentação pastosa, maior pode ser a dificuldade da criança desenvolver o paladar e aceitar outros tipos de alimentos”, reforça ela.

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2) Oferecer doces e alimentos processados

O ideal é que os pais ofereçam apenas refeições com: proteína animal, leguminosas, tubérculos e cereais, legumes, verduras e frutas. Procure evitar papinhas artificiais, embutidos, frituras e alimentos com sal. Os doces também devem ser evitados até os dois anos de idade.

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As papas naturais de frutas e as papinhas naturais salgadas são as mais indicadas

Para temperar, opte por ingredientes naturais e se precisar usar óleo, procure os vegetais, como óleo de canola, soja ou milho, mas também, sempre em pequena quantidade.

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3) Deixar a criança sentar sem postura

A criança deve estar bem posicionada — de preferência, na cadeirinha de alimentação. A partir dos seis meses, ela já tem a capacidade motora de sustentar o tronco e de levar os alimentos com as mãos até a boca.

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Há exceções

É o caso de bebês que têm atraso no desenvolvimento. Assim, algumas adaptações talvez precisem ser feitas na cadeira de alimentação com o auxílio de um terapeuta, para que a criança fique bem posicionada durante as refeições.

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4) Punir ou chantagear a criança

O momento da refeição deve ser prazeroso, por isso, os pais não podem castigar a criança por não querer comer e nem oferecer uma recompensa caso coma tudo.

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5) Ambiente

A criança não deve ser estimulada a se alimentar com celulares, tablets, televisão alta ou outros aparelhos eletrônicos. Procure manter um ambiente disciplinado e tranquilo.

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Mas, atenção!

Carla alerta que se o bebê recusar o alimento constantemente ou apresentar náuseas ou vômitos, o ideal é procurar a ajuda de um fonoaudiólogo que atue em dificuldades alimentares.

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