Mãe relata preconceito por amamentar filho de cinco anos
"As pessoas dizem que é nojento", conta a mãe que luta para quebrar o estigma da amamentação
Por iG Delas |
Amamentação ainda é um tabu para muitas pessoas. Laura Smith, 25, de Michigan, EUA, é o exemplo de que mães ainda sofrem preconceito por isso. Mãe de Joel, cinco anos, e Bennett, dois anos, ela é criticada por praticar a amamentação prolongada.
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Ao The Sun , ela conta que recebe olhares julgadores quando amamenta em público e, por saber que outras mães passam pelo mesmo, quer quebrar o estigma em torno do assunto. “Quero incentivar mais mães a amamentar seus filhos, independente da idade”, diz.
Ela conta que essa sempre foi uma realidade na sua família - sua mãe amamentou os filhos até os quatro ou cinco anos. Então, ela pretende parar só quando os filhos quiserem. Laura comenta que seu limite seria até os oito anos, mas prefere deixar que os filhos guiem isso. “Quando eles estiveram prontos para parar, eu paro”.
A mãe ainda afirma que a amamentação é importante para fortalecer o vínculo entre ela e os filhos. Segundo ela, é um momento de carinho de conexão com eles.
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Preconceito
“Quando amamento Joel na rua, algumas pessoas dizem que é nojento. É muito bobo como algo tão bonito e natural pode ser encarado dessa forma”, desabafa. Por conta do preconceito que enfrenta, Laura preferiu adaptar sua vida para não passar por situações desconfortáveis.
“Evito amamentá-los onde há muita gente olhando. Não quero lidar com isso [o preconceito]. Tento esperar até entrar no carro ou ir para casa”, conta.
Ela ainda relata que há alguns meses compartilhou fotos amamentando os filhos com algumas mães e foi repreendida. “Por que ela está amamentando uma criança?”, “Ela não deveria parar?”, foram alguns dos comentários.
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“Foi perturbador, mas tentei não deixar que os comentários negativos me abalassem”, fala. Depois disso, ela buscou acolhimento em um grupo de mães que também praticam a amamentação prolongada. “Sei que ainda há um enorme estigma em torno disso, mas espero que um dia não exista”.