Conquiste o que você deseja com um ritual dedicado a essas duas divindades africanas.
Os Orixás Ibejis são os regentes do mês de setembro. São eles os protetores das crianças e também poderosos aliados às forças do bem. Durante este mês, os adeptos da Umbanda realizam grandes festas em homenagem às suas figuras, a fim de retribuir toda a proteção e o carinho que lhes é dado.
Literalmente, a palavra “Ibejis” quer dizer gêmeos. Eles abençoam os partos, os filhos, os lares e trazem saúde e prosperidade.
Ibejis indicam a contradição, os opostos que caminham juntos. Afinal, esse orixá é formado a partir de duas entidades distintas que coexistem, respeitando o princípio básico da dualidade. Com isso, Ibejis mostram que todas as coisas possuem dois lados e que a justiça só pode ser feita se as duas medidas forem pesadas e os dois lados, ouvidos.
Na Umbanda e no Candomblé, são vistos como filhos de criação de Oxum. Devido a esse fato, em rituais voltados especialmente a essa orixá, costuma-se dedicar algo também às crianças Ibejis. A característica dos gêmeos mais particular é o seu poder de desfazer coisas realizadas por outros orixás. Por outro lado, algo feito por Ibejis jamais poderá ser desfeito por nenhuma outra divindade.
Os Orixás gêmeos se alegram muito com caruru, que é a receita para quiabo cortado em miúdos com camarão e cebola no dendê.
Contas nas cores: azul e rosa, mas pode usar várias a seu gosto, deixando tudo bem colorido. Depois de escolher as contas, mergulhe sua guia em um copo com água e sal por uma noite, deixando-a no sereno. Feito isso, ponha para secar ao sol, entre três e cinco horas da tarde.
Os filhos e filhas de Ibejis tem características bem infantis. São muito alegres e exibem um ar muito jovial. Por outro lado, dificilmente um(a) filho(a) de Ibejis ficará sentado esperando algo acontecer. Além de serem muito brincalhões e agitados, estão sempre na ativa, colocando tudo e todos a sua volta em movimento. São muito teimosos e não vivem sem companhia.
No amor são dependentes do(a) parceiro(a), chegando ao ponto de serem bem obsessivos e ciumentos. Por terem o olhar de uma criança, eles entendem as questões da vida da forma mais simples possível. É tudo “8 ou 80”, ou gosta ou não gosta, não existe meio-termo.