O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou os nomes finais dos futuros ministros de seu governo nesta quinta (29). Batendo o recorde da então presidente Dilma, que convidou 10 mulheres para as pastas, Lula chamou 11 mulheres para a liderança dos ministérios do governo. Confira, agora, quem são as futuras ministras do país!
Presidente do Partido Comunista do Brasil (PCdoB), Luciana Santos é a nova ministra de Ciência e Tecnologia do governo Lula. Atual vice-governadora do estado de Pernambuco, a política já trabalhou no estado como Secretária Estadual de Ciência e Tecnologia, deputada e também prefeita da cidade de Olinda (PE). Além de funcionária pública, ela também é engenharia elétrica pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).
Depois de sua extinção em 2019, o Ministério da Cultura irá retornar ao governo federal em 2023 com a liderança da cantora Margareth Menezes. A cantora baiana de 60 anos é conhecida internacionalmente como "Aretha Franklin brasileira” e acumula 11 álbuns de estúdio e 5 acústicos. “Vamos trabalhar incansavelmente para reerguer a Cultura do nosso país”, afirmou a artista em seu Instagram.
A ex-atleta e medalhista olímpica Ana Moser, de 54 anos, foi a escolhida pelo presidente eleito Lula (PT) para liderar o Ministério dos Esportes no país. Além de ex-capitã do time brasileiro em diversas competições, a catarinense foi a criadora do Instituto Esporte & Educação, que, desde maio de 2001, promove atividades esportivas e socioeducativas para crianças. “Recebo esta missão em nome da causa de garantir o direito de todos ao esporte”, escreveu a profissional em seu Twitter.
O Ministério da Gestão, inédito no governo federal, será liderado pela economista Esther Dweck. Responsável por questões da administração pública, a futura ministra é doutora em Economia da Indústria e da Tecnologia e docente do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (IE-UFRJ).
Anielle Franco é a nova ministra da Igualdade Racial. Jornalista e ativista, a profissional é irmã de Marielle Franco, vereadora vítima de homicídio no Rio de Janeiro (RJ). Desde a morte de irmã, Anielle co-fundou o Instituto Marielle Franco, organização sem fins lucrativos que busca “potencializar mulheres negras, pessoas LGBTQIA+ e periféricas a seguirem movendo as estruturas da sociedade.”
Veterana na política ambiental, Marina Silva é a nova ministra do Meio Ambiente. Com mais de 40 anos de experiência na vida política, a historiadora já exerceu o cargo previamente: entre 2003 e 2008, Marina foi a ministra do Meio Ambiente dos dois mandatos de Lula.
Grande aliada da campanha de Lula, Simone Tebet foi candidata à presidência pelo MDB, mas perdeu no primeiro turno. A futura ministra do Planejamento e Orçamento é filha de Ramez Tebet, veterano da política do então Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB). aLÉN de senadora do Mato Grosso, a advogada também foi ex-Líder da Bancada Feminina e destaque na CPI da Covid.
Ministério inédito no Brasil, a pasta de Povos Indígenas terá uma líder ativista na causa: Sônia Guajajara. Eleita deputada federal em 2022, foi a primeira mulher indígena a conquistar um cargo na Câmara. Conhecida internacionalmente por seu trabalho com os povos originários do Brasil, Guajajara foi eleita uma das pessoas mais influentes do mundo pela Time.
Pela primeira vez na história, o Ministério da Saúde, uma das pastas mais importantes do país, será comandado por uma mulher. A liderança fica por conta de Nísia Trindade, presidente da Fiocruz desde 2017 e doutora em Sociologia pelo Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro (IUPERJ). Nísia é referência em estudos de gestão e saúde pública no Brasil.
Esposa do prefeito de Belford Roxo, Waginho, Daniela Moté (do Waguinho) é uma pedagoga brasileira. Além de ter trabalhado como Secretária de Assistência Social e Cidadania de Belford Roxo em 2017, a política foi uma grande apoiadora da campanha de Lula no Rio de Janeiro.
Conhecida nacionalmente por seu trabalho como especialista em gênero, a consultora de políticas públicas e publicitária Cida Gonçalves vai chefiar o Ministério da Mulher, pasta inédita no país. A ativista de direitos da mulher já trabalhou na política: nos anos 2000, ela foi assessora da Coordenadoria à Mulher da Secretaria de Assistência Social, Cidadania e Trabalho do Mato Grosso do Sul, além de coordenar a fundação da Central dos Movimentos Populares (CMP).
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