Quais traços da vida de Marilyn Monroe devem ser abordados em “Blonde”

O filme chega à Netflix nesta quarta-feira (28) e é uma adaptação ficcional que mergulha na vida e nos traumas pela perspectiva da estrela

Impactos dos traumas da infância

Marilyn foi abandonada pelo pai e foi deixada pela mãe, Gladys Pearl Baker, em um orfanato, já que ela lutava contra transtornos mentais que a impediram de tomar conta da filha. Ela e Gladys chegaram a conviver juntas em diversos períodos da vida, mas a mãe teria a agredido fisicamente em diversas ocasiões. Ela viveu em diversas casas de família, algumas delas de conhecidos de Gladys.

Uma vida de abusos

A atriz afirmou ter sido vítima de abuso sexual diversas vezes na infância em um dos lares que a abrigaram. Os abusos se intensificaram ao longo da vida da estrela: há registros de que Marilyn foi estuprada e assediada por diversos homens, incluindo figurões de Hollywood e da política estadunidense.

Abortos

Em uma biografia escrita por Norman Mailer, se aponta que Marilyn passou por mais de 10 abortos ao longo da vida. O número pode ser exagerado, já que o mito de Marilyn rende muitas teorias da conspiração, mas a estrela teria, de fato, realizado abortos, sendo alguns contra a própria vontade. A crítica especializada afirma que os procedimentos são abordados em "Blonde" de forma excessiva e até desrespeitosa com a artista.

Relacionamentos conturbados

Marilyn foi casada três vezes e ainda teve diversos outros parceiros ao longo da vida, incluindo Robert e John Kennedy. Os relacionamentos eram extremamente controversos e tratados à exaustão pela imprensa. Marilyn continuou sendo abusada, agredida e controlada dentro dessas relações.

Imagem de sex symbol

Apesar de ser reconhecida como uma das principais sex symbol do século 20, Marilyn odiava esse rótulo. Ela tentou por diversas vezes apostar em papéis em Hollywood em que pudesse explorar papéis mais complexos e mostrar suas habilidades como atriz, mas a maneira como foi objetificada fazia com que ela não fosse levada a sério pelos estúdios.

Personalidade "falsa"

Apesar de seu alter ego ser de uma mulher sorridente e segura de si, Marilyn é lembrada como insegura, tímida e pelo seu medo de palco. Além disso, ela lutava contra a depressão e a ansiedade que desenvolveu em decorrência dos acontecimentos de sua vida, questões que a estrela mascarava.

Abuso de álcool e drogas

A vida de Marilyn também é marcada pela luta contra o alcoolismo e o uso abusivo de drogas e medicamentos, o que afetou a carreira e a saúde dela. Em 1962, ela morreu aos 36 anos após uma overdose de antidepressivos.

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