Inspirada desde Blink-182 a Paramore, a atmosfera do álbum é repleta de baterias marcadas, riffs de guitarra afiados, efeitos chiados e voz visceral. Willow se jogou de cabeça no pop punk e faz a alegria de quem achava que o gênero precisava de algo novo.
Willow canta as dores, as alegrias e os obstáculos de sua geração. Alguns temas retratados nas músicas são sobriedade, solidão, a confusão da adolescência e questões raciais. Maturidade e resiliência também são tons dados às canções.
Por falar no Blink-182, o próprio baterista da banda toca em duas canções: “t r a n s p a r e n t s o u l”, o carro chefe do álbum que reflete a superficialidade nas pessoas, e “Gaslight”, que aborda alguém em um relacionamento tóxico que sofre com manipulação psicológica.
Sim, a própria Princesa do Pop Punk está no álbum e a parceria com Willow gruda na cabeça! A canção “G R O W” fala sobre amadurecimento e a jornada confusa do autoconhecimento — e como está tudo bem ter dias ruins desde que se saiba que não se está sozinho.
Além de ícones do pop punk, Willow também apresenta artistas de sua própria geração: a guitarrista de 19 anos Ayla Tesler-Mabe, o grupo de rock Cherry Glazerr, e a rapper Tierra Whack, que já cantou com ninguém menos que Beyoncé. Vale ficar de olho!
A postura de palco de Willow impressiona. Ela já demonstrou um pouco da essência do ao vivo em programas de televisão e lives (principalmente quando aparece raspando o cabelo no meio de uma). A atitude, o vozeirão visceral e a maneira como empunha sua guitarra formam tudo para render um ótimo show no futuro.