A realidade da mulher negra no Brasil

No Dia Internacional da Mulher, trazemos exemplos de como as mulheres negras ainda têm um longo caminho para percorrer para chegarem a uma posição de igualdade com o restante da população.

Mercado de Trabalho

Quando o assunto é dinheiro, são muitas as dificuldades que as mulheres negras enfrentam. Para cada R$ 1 real que um homem branco ganha, uma mulher negra não recebe nem 50 centavos. Segundo o IBGE, 47% das mulheres negras está no mercado informal e apenas 8% das que estão no mercado formal ocupam cargos de liderança.

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Pandemia

De acordo com a ONU Mulheres, as mulheres negras foram as mais afetadas pela pandemia da Covid-19. Elas são as que têm mais dificuldade de acesso ao auxílio emergencial, equipamentos de proteção individual e informações adequadas.

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Saúde

Além da pandemia, as mulheres negras também enfrentam preconceito quando precisam de atendimento médico. Segundo a Escola de Saúde Pública da Fundação Oswaldo Cruz, elas recebem menos anestesia em partos e o tempo de consulta com as mulheres negras costuma ser menor do que o para outras pessoas.

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Educação

As mulheres negras estão muito atrás do restante na sociedade quando falamos sobre educação. De acordo com o IBGE, apenas 10% delas concluiu o ensino superior. A antropóloga Jaqueline Ialandalu explica que muitas precisam se afastar da educação e só conseguem retornar aos estudos já adultas.

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Feminicídio

O feminicídio também afeta mais as mulheres negras. Segundo estudo da USP, 73% das vítimas desse crime são negras. O descaso com a população preta seria um dos motivos que causam esse alto índice, pois as mulheres negras não conseguem auxílio quando procuram por ajuda.

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Sistema carcerário

O Brasil é um dos países com maior população carcerária do mundo. Segundo o ITCC, de 2016 a 2016 o número de mulheres presas no país cresceu 656%. As pretas são 68% de todas as presas e maioria delas não está detida por crimes violentos.

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Genocídio de crianças negras

Outro receio das mulheres negras é que seus filhos sejam mortos. A cada 23 minutos uma mãe de periferia perde um filho e já são muitos os casos como de Agatha Félix, que foi assassinada pelo tiro do fuzil de um policial militar.

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