“E os namoradinhos?”: saiba que gafes evitar na ceia de natal
A ceia de Natal está chegando. Saiba o que não dizer para conservar a paz e a união na confraternização familiar
Por iG Delas | - Por Paola Churchill |
O Natal já é essa semana está chegando as pessoas mal veem hora de se reunir com a família e com os entes queridos (em grupos pequenos, claro) para confratenizar após esse ano marcado pela pandemia da Covid-19 . Para que festividades mantenham o clima de alegria é fundamental evitar certas gafes que podem fazer da sua ceia uma verdadeira "torta de climão".
Segundo a psicóloga, da clínica Grupo Reinserir, Érika Almeida, frases como “você engordou desde a última vez que eu te vi”, “e o namoradinhos?”, “seu primo (a) conseguiu um emprego e você continua assim?”, “quando você vai ter filhos?” são cansativas e podem fazer mal para a saúde mental da pessoa que a escuta.
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A psicóloga explica que vivemos em uma sociedade onde entende-se que para sucesso significa estar de acordo com um padrão de beleza estipulado pela sociedade, estar afetivamente acompanhado e em ascensão profissional constante. “Esse ainda é o termômetro para definir se aquele ano para pessoa foi bom ou não de acordo com esse julgamento”, diz.
Se você perceber que é a pessoa que faz os comentários ruins, ainda dá tempo de se corrigir para a ceia deste ano e evitar momentos constrangedores desnecessários. O primeiro passo, segundo Almeida, é reconhecer que o seu desejo e prioridades, às vezes, pode não ser a realidade do outro.
“Festas e encontros de final de ano é apenas um recorte de como a vida da pessoa está naquele período. Perguntar não é ofensivo, mas, perguntar para criticar caso a resposta não atinja a sua expectativa sim!”, acrescenta.
Como lidar com as críticas dos parentes no natal?
Para lidar com as críticas é necessário reconhecer primeiramente o por quê essas perguntas estão atingindo o seu emocional. “É alguma expectativa que está querendo atender e reconhecer que não conseguiu? É importante compreender que as críticas dizem muito mais como o outro enxerga o mundo e seus próprios desejos”, diz a psicóloga.