Saiba como pedir ajuda silenciosa em caso de violência doméstica
Campanha "Sinal Vermelho para a Violência Doméstica" orienta mulheres a pedir ajuda em farmácias de todo o país de forma discreta
Por iG Delas |
Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e a Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) lançaram esse mês a campanha "Sinal Vermelho para a Violência Doméstica".
A orientação é que se você estiver sofrendo abusos psicológicos , físicos ou qualquer outra forma de violência doméstica, basta ir a uma farmácia com um “X” vermelho desenhado na palma da mão e mostrar ao atendente para que ele ligue para a polícia e reporte a situação.
“O objetivo da campanha é oferecer um canal silencioso, permitindo que essas mulheres se identifiquem nesses locais e, a partir daí, sejam ajudadas e tomadas as devidas soluções. É uma atitude relativamente simples, que exige dois gestos apenas: para a vítima, fazer um X nas mãos; para a farmácia, uma ligação”, fala a coordenadora do Movimento Permanente de Combate à Violência Doméstica do CNJ, conselheira Maria Cristiana Ziouva.
Abaixo, as redes de farmácia que aderiram a campanha:
REDE MELHOR COMPRA
USIFARMA – UMA NEGOCIAÇÕES
MULTIFARMA
A NOSSA DROGARIA DE CAXIAS
DROGAL FARMACÊUTICA
DROGAL FARMÁCIA
DROGARIA VENANCIO
EXTRAFARMA
FARMA PONTE
FARMÁCIA ALPHARD
FARMÁCIA PAGUE MENOS
FARMÁCIA E DROGARIA NISSEI
RAIA DROGASIL
REDEPHARMA
REDE SOMA DROGARIAS
SANTA LÚCIA DROGARIAS
SMALLFARMA
UNIVERSAL
DROGARIA ARAÚJO
RD RAIA DROGASIL
DPSP
Ações em São Paulo e Rio de Janeiro
Na quarta-feira (17), o prefeito de São Paulo, Bruno Covas, sancionou uma uma lei (17.340/2020) que garante um auxílio hospedagem para mulheres vítimas de violência doméstica. Serão disponibilizadas vagas em hotéis, pousadas e semelhantes para que a mulher tenha uma alternativa segura para sair de casa e se distanciar do agressor.
A Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) aprovou na terça-feira (16) um projeto de lei (2.185/2020) dizendo que o Governo do Estado do Rio poderá requisitar administrativamente hotéis, móteis, pousadas e outros estabelecimentos de hospedagem para acolher mulheres vítimas de violência doméstica e seus dependentes.