Como escolher o síndico?

Nada de votar em qualquer um. Essa decisão irá interferir diretamente na sua vida
_CSEMBEDTYPE_=inclusion&_PAGENAME_=delas%2FMiGComponente_C%2FConteudoRelacionadoFoto&_cid_=1237508183704&_c_=MiGComponente_C

Nem todo mundo sabe o porquê ou para que, realmente, serve um síndico. O Código Civil Brasileiro afirma que o síndico é o representante civil e criminal do edifício e por isso possui inúmeras funções, sobretudo a de gerir o condomínio com base nas regulamentações que o mesmo possui, que são a Convenção Condominial e o Regimento Interno .

Com tanta responsabilidade, as vantagens de um condômino tornar-se síndico não parecem grande coisa.

Na maioria dos condomínios, o síndico é isento da taxa condominial, ou pode até receber salário, caso conste na Convenção Condominial; pode ser agraciado pelas empresas fornecedoras de TV a cabo e internet banda larga, pontos grátis ou assinatura grátis durante a vigência de seu mandato. E só, afirma Francisco Sgroglia Junior , da empresa Modulum Administradora de Condomínios .

Como nem sempre é fácil encontrar algum condômino que se habilite para a função, é quando entra em cena o gestor profissional. A contratação de um gestor profissional é mais vantajosa, porque diminui o número de conflitos pessoais, pois o seu comprometimento é com o cumprimento da Convenção, garante Vanderlei Rocha , diretor da Escola de Síndicos .

Torna-se mais fácil a imposição de normas; fica mais fácil cobrar resultados de um gestor qualificado do que de um proprietário que apenas está dando a sua parcela de colaboração; ele conhece gestão de processos e projetos condominiais: os relatórios, a condução das assembleias, as circulares, as decisões, as ideias e a conduta profissional de agir são produtos do gestor qualificado.

Dessa maneira, cabe aos condôminos, juntamente com uma administradora, avaliar a situação e analisar o que é melhor na situação daquele condomínio. Um gestor pode, em São Paulo, cobrar de R$ 40 a R$ 50,00 a hora e permanecer objetivo nas decisões que afetam alguns moradores. O síndico por sua vez, quase não tem custo, mas não há a mesma garantia da desvinculação emocional.

Em qualquer caso, deve-se adotar alguns critérios para que seja feita a escolha que beneficiará o condomínio. Francisco, da Modulum, dá algumas dicas de escolher o novo síndico :

1. Cheque há quanto tempo o candidato reside no condomínio. Quanto maior for o tempo, o condômino conhecerá mais os problemas do edifício;

2. Analise as propostas do candidato, mas também verifique se as mesmas são factíveis;

3. Verifique a disponibilidade do candidato para resolver os problemas do cotidiano do edifício;

4. Questione a razão e os motivos que o levaram a querer se candidatar ao cargo de síndico.


Leia mais sobre: síndico

Link deste artigo: https://delas.ig.com.br/casa/como-escolher-o-sindico/n1237508183632.html