Estimular colágeno com tecnologia ou injetáveis? Qual optar?

O colágeno é considerado a proteína da juventude, mas a partir dos 25 anos de idade ocorre uma perda, que se acentua nas mulheres no período da menopausa

Prevenção do envelhecimento: estimular colágeno com tecnologia ou injetáveis? Qual optar?
Foto: FreePik
Prevenção do envelhecimento: estimular colágeno com tecnologia ou injetáveis? Qual optar?

Se você passou dos 30 anos, a palavra “colágeno” já se tornou quase parte do seu vocabulário. Afinal, é atribuída a essa proteína a sustentação e elasticidade da pele, características que vão gradualmente se perdendo após essa idade. 

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“Uma das principais características do envelhecimento da pele é a perda de colágeno. A diminuição da produção dessa proteína na nossa pele começa a ocorrer por volta dos 25 anos de idade. E o início da perda de colágeno se inicia entre 28 e 30 anos. A perda progressiva de 1% de colágeno ao ano acarreta em alterações da pele que contribuem para o seu envelhecimento, incluindo o aparecimento de flacidez, rugas e linhas finas. Para as mulheres, existe ainda uma infeliz particularidade: nos cinco primeiros anos de menopausa, há uma perda de 30% do colágeno da pele”, explica a dermatologista Dra. Paola Pomerantzeff, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

“Esse colágeno ‘perdido’ faz falta para a nossa pele. Com menos colágeno, a pele fica mais ressecada, sem viço e começa a apresentar linhas, sulcos e flacidez”, acrescenta. E como repor esse colágeno ou prevenir a sua perda?

Segundo a médica, embora a perda de colágeno ao longo dos anos seja inevitável, é preciso estimulá-lo para garantir sua preservação. “Existem duas formas: estímulo de colágeno por injetáveis (Ácido L-Polilático ou Hidroxiapatita de Cálcio) ou estímulo de colágeno através de tecnologias (ultrassom microfocado, radiofrequência microagulhada, radiofrequência ou lasers)”, diz a médica.

A dermatologista explica que os bioestimuladores de colágeno injetáveis, como o próprio nome já diz, são injetados na pele da paciente através de agulhas ou cânulas para induzir uma resposta inflamatória do organismo que leva à produção de colágeno.

“Existem trabalhos científicos que comprovam aumento de 66% de colágeno após a injeção de Ácido L-Polilático. Durante a injeção pode haver formação de pequenos hematomas que somem entre 5 e 7 dias. A injeção dos bioestimuladores de colágeno não pode ser realizada ao redor dos olhos nem ao redor dos lábios”, diz a médica.

No caso das tecnologias que estimulam colágeno, as mais utilizadas hoje em dia, devido à comprovação científica de eficácia, são o ultrassom microfocado e a radiofrequência microagulhada, segundo a médica. “Além da diferença de tecnologia, talvez a principal distinção entre elas seja aquela que, após a aplicação do ultrassom microfocado, não há nenhuma marca na pele ou tempo de recuperação. Já a radiofrequência microagulhada deixa a pele ‘marcada’, avermelhada e inchada por 3 a 7 dias, o que varia de acordo com a intensidade da aplicação e com a resposta da pele de cada pessoa. Essas tecnologias, diferente dos injetáveis, podem ser aplicadas ao redor dos olhos e da boca”, conta a médica.

Paola ressalta que a escolha entre as técnicas vai depender de um exame dermatológico cuidadoso e do diagnóstico correto da pele para então definir quais áreas serão tratadas e com quais técnicas. “É muito frequente associarmos técnicas na nossa rotina: tecnologia e injetáveis. Com a associação, há um maior estímulo de colágeno e os resultados são excelentes e mais naturais. Cada paciente deve ser tratado individualmente. Os resultados são variáveis de pessoa para pessoa”, diz a especialista.

Potencializando o tratamento

Além de associar as duas técnicas, dá para potencializar o tratamento por meio de hábitos saudáveis, ingestão de nutracêuticos e um bom cuidado com a saúde da pele.

Segundo a farmacêutica Patrícia França, gerente científica da Biotec Dermocosméticos, se o foco é promover a otimização na síntese de colágeno e elastina, o ideal é iniciar, pelo menos 15 dias antes, a suplementação com Exsynutriment.

“Ele é um silanol vetorizado em colágeno marinho que atua no tecido conjuntivo promovendo a reestruturação das fibras de colágeno e contribuindo para sua síntese assim como para a produção de elastina e proteoglicanas, substâncias importantes para uma boa hidratação, firmeza e tonicidade da pele. Uma formulação que contemple Exsynutriment, Glycoxil, uma carcinina biomimética com ação antiglicante e desglicante, e a vitamina C será interessante pois faremos uma ação 360° no colágeno: reestruturação das fibras, diminuição do processo de glicação e prevenção da destruição respectivamente”, diz Patrícia França.

Sessões de HydraFacial alguns dias antes dos tratamentos também são interessantes para aumentar a hidratação da pele. “HydraFacial promove melhora instantânea da qualidade da pele, com uniformização do tom e da textura e aumento da firmeza, viço e brilho da pele. A maioria dos pacientes relata ver um refinamento significativo de sua pele, bem como um tom mais uniforme e radiante imediatamente após a primeira sessão”, diz a Dra. Mônica Aribi, dermatologista membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

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O procedimento indolor com a tecnologia exclusiva e patenteada Vortex-Fusion®️ gera um efeito de vórtice para expelir e remover facilmente as impurezas da pele enquanto confere hidratação. “Consulte sempre um médico para a prescrição personalizada de fórmulas e estratégias”, finaliza Patrícia.