Melanose solar: indícios acima dos 50 anos

Flávia Villela, médica especialista em Dermatologia, fala sobre melanose solar e os impactos para a pele, além da prevenção e tratamento da lesão de pele

Melanose solar: indícios acima dos 50 anos
Foto: Divulgação
Melanose solar: indícios acima dos 50 anos

Sabe aquela mancha que aparece de repente em alguma parte do corpo, como no rosto, colo e braços? Pois bem, pode ser uma melanose solar, causada por exposição ao sol. Mas calma, ela não indica riscos à saúde, mas escurece a pele, deixando a região em tons castanhos.

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Essa lesão benigna surge em áreas expostas ao sol, de maneira crônica, onde a radiação ultravioleta atinge o melanócito, que é a célula responsável pela produção de melanina - o pigmento que dá cor à pele, consequentemente, induzindo a produção de manchas.

A melanose solar pode se apresentar em diferentes tons de castanho na região que recebeu sol excessivo, sem proteção e a longo prazo, como por exemplo: rosto, colo, dorso das mãos e braços, além dos ombros.

Dra. Flávia Villela explica que a lesão é mais característica em pessoas de pele clara, se manifestando a partir dos 50 anos, justamente pelo acúmulo de hábitos negativos quando o assunto é exposição solar e que é diferente de melasma, uma condição multifatorial com causas ligadas à predisposição genética, fatores hormonais, etc.

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Melanose solar não traz danos à saúde

‘’A melanose não demonstra riscos à saúde e muito menos indica a presença de câncer de pele ou outras doenças. Já o melasma é classificado como uma doença crônica que piora com o sol. Nos dois casos tem relação com o sol e é indispensável o uso de filtro solar e sua reposição. Isso vale para os momentos de praia ou piscina, mas para o sol do dia a dia também’’, diz.

A médica ainda alerta que é preciso evitar o período em que o sol está mais quente, das 10 às 16 horas, e que tratamentos dermatológicos de consultório, como o laser de Co2 fracionado, responsável por eliminar as manchas, além de renovar as camadas da pele e o peeling químico com cauterização, que consiste na aplicação de ácidos para clarear a pele e resolver distúrbios estéticos, ajudam a tratar a lesão.

Segundo ela, a melanose é um fotodano (dano solar) e o filtro solar é parte essencial do tratamento e prevenção. A especialista ainda recomenda o uso de clareadores noturnos para prolongar os cuidados em casa, além da importância de consultas preventivas a fim de descartar o diagnóstico.

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‘’Uma queixa frequente no consultório é a coloração de pele alterada devido ao surgimento das manchas escuras em todo rosto e corpo, que é resultado da exposição solar, sem proteção durante anos e anos, principalmente em peles maduras. Esse efeito cumulativo se distancia da jovialidade, saúde e qualidade da pele, e inclusive, deve ser monitorado para controlar o quadro’’, finaliza Flávia Villela.