Literatura Erótica: 5 obras para conhecer e porque você só tem a ganhar

A sexualidade feminina é baseada em preconceitos, tabus e muita censura. Na nossa sociedade patriarcal, as mulheres aprendem que devem proporcionar prazer ao homem, que precisam ser comportadas e não podem falar abertamente sobre sexo, sobre seu próprio prazer e seus desejos.

A masturbação feminina sempre foi algo proibido, uma grande parte das mulheres não conhecem seu corpo, nunca se tocaram e sequer já tiveram um orgasmo. Houveram avanços com as lutas de igualdade de gênero, porém continuam sendo educadas dentro de uma estrutura conservadora, uma sociedade que limita a capacidade da mulher de sentir e viver o prazer sexual, livre de culpas, medo e insegurança.

Com tanto a aprender e se conhecer, é importante instigar a imaginação feminina! Reunimos histórias de mulheres que compartilham suas experiências e narrativas fictícias, nesta lista com 8 livros eróticos de autoras mulheres:

1. Rio Profano - Lua Menezes

Nesse romance erótico intenso, é abordado a sexualidade feminina através da personagem Mel, que mergulha em uma jornada de descoberta de paixões, autoconhecimento e prazer. A sexualidade feminina foi insistentemente silenciada ao longo da história, e até hoje as mulheres sofrem as consequências dessa problemática. Lua Menezes, começou a escrever literatura erótica justamente porque queria construir narrativas que colocassem a mulher no seu devido lugar: dona de seu corpo e protagonista de seus desejos, nessa obra ela nos convida a descobrir a delícia de ser mulher! A obra tem o intuito de mostrar e incentivar todas as mulheres a conhecerem seu corpo e constituírem a independência de seu próprio prazer, quebrando os tabus da sexualidade feminina e ensinando o amor próprio.

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2. Cidade das Garotas - Elizabeth Gilbert

Elizabeth Gilbert escreveu este texto fictício como uma história de amor na década de 1940 em Nova York. Cidade das garotas conta explora a ideia de sexualidade, a partir da perspectiva de uma mulher. Vivian Morris tem 19 anos e acaba de ser expulsa da faculdade. Seus pais ricos e poderosos a enviaram para Manhattan, onde morava sua tia, dona de um teatro. No teatro, Vivian começa a se relacionar com um elenco de personagens incomum, mas fascinante, e é essa jornada que a ajudará a descobrir o que ela realmente deseja - e o tipo de vida que ela precisa viver para que isso aconteça. Foi nessa jornada que Vivian também encontrou o amor de sua vida, alguém como nenhum outro.

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3. Henry e June - Anaïs Nin

Extraído do diário de Anaïs Nin (1903-1977), "Henry & June" é um relato íntimo do florescimento sexual da autora. Abrange um ano em que Anaïs Nin viveu em Paris - dos últimos meses de 1931 ao final de 1932 - durante o qual conheceu o escritor americano Henry Miller e sua bela esposa June. Anaïs Nin se apaixona pela beleza de June e pela escrita de Miller, ela logo começa um caso com eles que a liberta sexual e moralmente e mina seu relacionamento com o banqueiro Hugh Giller (a quem ela chama de Rain) casamento e a submeteu à psicanálise. Considerado por muitos como o melhor livro de Anaïs Nin, Henry & June foi publicado postumamente na década de 1980.

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4. Luxúria - Raven Leilani

Raven Leilani explora o poder das relações de gênero, classe e raça por meio da dor e da descoberta da jovem Edie, que se vê imersa em uma complexa dinâmica familiar. Edie tem vinte e poucos anos e está tentando descobrir quem ela é e o que ela quer ser. Online, ela conhece Eric, um homem branco de meia-idade em um casamento aberto, e um relacionamento começa.

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5. Sexo no cativeiro - Esther Perel

Esther Perel, uma das terapeutas de casais mais respeitadas do mundo, oferece visões ousadas e provocativas sobre intimidade e sexualidade. Podemos querer o que já temos? Por que a chegada de um filho muitas vezes desencadeia uma catástrofe sexual? Uma boa intimidade sempre leva a um bom sexo? Sexo no Cativeiro explora o casamento paradoxal entre as normas conjugais e a sexualidade e explica como trazer a sensualidade de volta para a família.

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