É nas primeiras semanas do ano que se costuma parar para refletir sobre antigos hábitos e pensar o que se quer ou não manter na vida. Uma pesquisa realizada pelo site “Ashley Madison” , principal site de relacionamentos extraconjugais do mundo, revelou que as pessoas andaram analisando sobre manter ou não a traição em suas vidas.
O levantamento aponta que a traição não sairá tão cedo da vida das pessoas. Após entrevistar 2.584 usuários, entre os dias 2 e 4 de janeiro, os números revelam que mais da metade dos membros da plataforma desejam não apenas continuar traindo, como também encontrar mais parceiros extraconjugais em 2019. Por outro lado, 27% querem manter o mesmo parceiro, mas aumentar as experiências que têm com eles. Além disso, 17% desejam passar mais tempo com seu amante neste ano.
A “Ashley Madison” ainda procurou descobrir a razão pela qual os seus usuários não colocaram “parar de trair ” como uma resolução de Ano Novo. A diversão que têm com seus parceiros extraconjugais é o principal motivo pelo qual 27% dos usuários vão continuar traindo seus cônjuges em 2019. Seguido, 13% estão “viciados” em trair, outros 13% estão vivendo a melhor fase de sua vida e 8% acreditam que trair é algo que torna o casamento mais forte.
De acordo com Isabella Mise, diretora de comunicação da “Ashley Madison” , as pessoas buscam relacionamentos extraconjugais , pois a monogamia não é algo inato a elas. “As pessoas crescem, mudam e buscam continuamente novas e diferentes experiências, e a monogamia frequentemente age como uma restrição contra nossos desejos naturais”, fala em entrevista ao Delas .
Traição no Brasil
O Brasil é o principal mercado internacional da rede social, logo atrás da América do Norte. Além disso, São Paulo é a cidade com o maior número de usuários que buscam relacionamentos extraconjugais em todo o mundo, com mais de 1,6 milhão de membros.
Aqui, quem mais busca a traição são as mulheres. Isabella Mise explica que o Brasil tem quase o dobro de mulheres o usando o site do que os homens. “Nossa plataforma tem uma proporção de gêneros de 1,9 mulheres ativas para cada 1 homem ativo pago”, fala. Aparentemente, esses números tendem a se manter em 2019, já que continuar traindo está no plano da maioria dos usuários que participaram da pesquisa.