Com fetiche por pôneis, grupos organizam eventos para viver "fantasia equestre"

Nos encontros, que são semestrais, os "pôneis" e seus domadores participam de competições equestres, como salto e corrida, e interagem entre si; veja

Existe gosto para tudo - inclusive no sexo -, dos mais comuns aos mais inusitados. Nos EUA, existem comunidades de pessoas com fetiche por pôneis . Estas pessoas se reúnem semestralmente para grandes encontros em que se fantasiam de cavalos e participam de brincadeiras e competições imitando o animal.

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Pessoas com fetiche por pôneis se reúnem semestralmente para viver a fantasia em 'eventos equestres'


Como eles mesmos dizem, de segunda a sexta são "pessoas normais", mas, aos fins de semana, libertam seu fetiche , recorrendo a freios para a boca, máscaras de látex em formato de focinho de pônei, chicotes, meias arrastão, selas e chicotes.

Em Nova Orleans, nos EUA, essas pessoas formaram o clube "Ponies on the Delta" para organizar encontros semestrais com competições "equestres" fantasiados da cabeça aos pés de pôneis ou domadores.

"Viramos pôneis"

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Nos encontros, as pessoas se dividem entre cavalos e domadores, participando de competições equestres


Em entrevista ao site "The Wizard of Odd TV", os participantes detalharam o que acontece nos encontros - o primeiro do ano ocorreu agora em junho - e como é, para cada um, a fantasia dos pôneis.

"Bom, esses eventos são muito competitivos, muito parecidos com como é um show de cavalos mesmo", disse o veterano Joey Warhorse. Uma das atividades é a competição de saltos, em que os participantes devem pular por cima de obstáculos, "temos colisões, recordes quebrados, pessoas caindo - a competição fica bem louca às vezes".

Eve Smith, que sempre comparece aos encontros com seu parceiro, Rayne Storm, explica que, uma vez fantasiados, os participantes realmente viram pôneis. Ela, que é a domadora da relação, diz que sente quando o companheiro realmente muda e se "transforma" em cavalo.

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"Acontece quando eu coloco o freio na boca dele, é como um ritual nosso. Ele precisa desse sinal para entrar na mentalidade. Eu consigo sentir pelas rédeas quando a mentalidade dele muda de humano para cavalo."

Para os participantes, o encontro é a chance que têm de serem livres para expressarem suas fantasias e se sentir aceitos nesse momento. Enquanto pônei, Pony Whinn conta que se sente muito livre e "selvagem".

Ele também adora ser malcriado: "eu gosto de chutar os obstáculos e dar trabalho para os meus domadores, para que eles tentem me obrigar a obedecê-los. Eu sou livre. Eu corro, galopo, pulo e recebo carinho".

Dedicação

Para quem pensa que se transformar em pônei é algo simples, saiba que não é bem assim. As roupas que os participantes usam são feitas a partir de equipamentos reais para cavalos, adaptados para servirem em pessoas.

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Como o fetiche pode sair caro, os encontros também são uma oportunidade de os participantes desfilarem seus melhores looks. Joey Warhorse é um dos membros mais famosos, conhecido por suas fantasias em estilo mais realista. Em sua página do Facebook, Humanorhorse, ele exibe seus equipamentos: 16 selas, 10 conjuntos de rédeas, 79 freios, 20 peças para a cabeça (com crinas e orelhas) e muito mais. "Temos muito orgulho das roupas que montamos", reforça.