Fazer sexo com mais frequência melhora o funcionamento do cérebro, aponta estudo

Segundo o estudo, pessoas com vidas sexuais mais ativas se saem melhor em tarefas que requerem raciocínio do que pessoas que nunca fazem sexo

Você já deve ter ouvido falar que fazer atividades como sudoku, palavras cruzadas e outras coisas do gênero ajudam a manter a mente afiada conforme a idade vai chegando, certo? Bom, de acordo com um estudo recente, há uma forma mais divertida de estimular as atividades cerebrais ao longo dos anos: fazer sexo. 

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De acordo com o estudo, fazer sexo com frequência faz com que o cérebro fique mais 'afiado'
Foto: Shutterstock
De acordo com o estudo, fazer sexo com frequência faz com que o cérebro fique mais 'afiado'

Outros estudos já detectaram os inúmeros benefícios que fazer sexo proporciona à saúde – como alívio de dores, redução dos níveis de estresse e ansiedade, melhora na qualidade do sono e no funcionamento do sistema imunológico –, e o novo levantamento adiciona ainda mais um à lista: segundo a pesquisa, pessoas com uma vida sexual mais ativa têm mais sucesso em atividades que requerem raciocínio do que aquelas que nunca fazem sexo.

Detalhes do levantamento

O estudo foi publicado no periódico “The Journals of Gerontology, Series B: Psychological and Social Sciences” e realizado por pesquisadores das universidades de Oxford e Coventry (ambas no Reino Unido), que aplicaram testes de fala, visão, coordenação e memória em 73 pessoas. Do total de participantes, 28 eram homens e 45 mulheres, todos com idades entre 50 e 83 anos.

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Inicialmente, os participantes foram questionados a respeito da frequência com a qual faziam sexo. Do total, 37 deles afirmaram fazer sexo semanalmente, enquanto 26 disseram transar uma vez ao mês e os dez restantes afirmara nunca fazer sexo. Em seguida, os pesquisadores aplicaram os testes; um deles foi o de fluência, em que os participantes precisaram fazer coisas como listar o máximo de animais cujos nomes começassem com a letra “F” em um minuto.

Em outros testes, os participantes tiveram de copiar uma complexa ilustração e desenhar relógios de ponteiro. Embora não tenham encontrado diferenças em termos de memória e atenção, ao final dos testes, os pesquisadores descobriram que o grupo de pessoas que fazem mais sexo teve resultados dois pontos percentuais mais altos que os das pessoas que afirmaram transar uma vez ao mês e quatro pontos percentuais mais altos que os de quem disse nunca praticar sexo.

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Os autores do estudo não estão certos a respeito de o que faz a relação entre atividades sexuais e cerebrais existir, mas sugerem que ela pode estar ligada ao fato de que fazer sexo influencia a secreção de hormônios como dopamina e oxitocina, que transmitem sinais ao cérebro. De acordo com eles, ainda é necessário que se faça mais pesquisas a respeito para desvendar a ligação, mas, por enquanto, testar a hipótese pode ser bem divertido.