A pílula do dia seguinte acaba sendo a saída escolhida por muitas mulheres que fizeram sexo sem ter usado um método contraceptivo antes ou durante a relação. Entretanto, um estudo feito pela Faculdade de Saúde Sexual e Reprodutiva, da britânica Royal College of the Obstetricians and Gynaecologists, indica que o efeito do remédio pode ser menor em mulheres com 70 quilos ou mais ou que têm o índice de massa corporal acima de 26.
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Os especialistas analisaram as marcas de pílula do dia seguinte mais usadas pelas britânicas, e elas se mostraram menos eficazes em mulheres acima do peso. O problema é que o remédio se dissolve mais quando ingerido por mulheres com corpos maiores, afetando os resultados esperados. Os pesquisadores querem, agora, que os farmacêuticos e médicos passem a alertar sobre o fato.
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A vice-presidente da faculdade explica em entrevista ao site “Daily Mail” que a pílula retarda a liberação dos óvulos e libera uma dose elevada de hormônios para interromper a fertilização. “Nós acreditamos que a droga possa ser menos eficaz porque a é mais diluída na corrente sanguínea.”
Métodos
De acordo com a especialista, uma alternativa para essas mulheres poderia ser uma dose maior da pílula. Além disso, ela alerta para a importância de outros métodos contraceptivos serem considerados pelas mulheres. O DIU, por exemplo, pode ser a melhor forma de se evitar acidentes. “O efeito não não muda de acordo com o peso da mulher e atua de uma forma diferente: ele é tóxico para os espermas e óvulos e age localmente.”
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Muitas mulheres preferem a pílula do dia seguinte porque são mais fáceis de se obter, basta ir a uma farmácia, mas esse método não deve virar uma rotina porque o ciclo menstrual fica desequilibrado e o remédio perde a eficácia. Já o DIU é um dispositivo que precisa ser colocado dentro do útero por um profissional de saúde. Outro método muito usado é o dos anticoncepcionais, mas, neste caso, a mulher não pode se esquecer de tomar o medicamento corretamente.