Seja vontade fazer sexo na água, no carro, usando fantasias, algemas ou até se lambuzando com comida e outras substâncias gosmentas, as fantasias sexuais povoam o imaginário de quase todas as pessoas. Mas quais são os fetiches mais comuns?
De acordo com um estudo publicado pelo “The Journal of Sex Research” e feito com mais de mil canadenses, metade das pessoas afirma ter fetiches , e pelo menos um terço desses indivíduos já experimentou algum deles. "O objetivo principal do estudo era determinar desejos sexuais e experiências consideradas normais em uma amostra representativa da população", afirma Christian Joyal, quem conduziu o estudo.
A lista de fantasias sexuais mais comuns, porém, pode surpreender.
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Quais são os mais comuns?
A pesquisa descobriu que o voyeurismo (que consiste em espiar pessoas fazendo sexo sem que elas saibam) é a fantasia mais popular; 35% dos homens e mulheres entrevistados confessam que curtem a prática indiscreta.
Mais de um quarto das pessoas consultadas (26%) admitiram que se sentem atraídas por objetos comuns e outros 26% se excitam com o frotteurismo, que envolve esfregar as próprias genitais em uma pessoa sem que ela dê consentimento para isso. Além disso, 19% sentem prazer pela dor, prática que se popularizou com o lançamento da trilogia "Cinquenta Tons de Cinza" em 2011.
Além do limite
De acordo com Christian Joyal, quase metade (45,6%) das pessoas consultadas tem interesse em pelo menos um tipo de comportamento sexual considerado anômalo por psiquiatras, enquanto 33% delas já até experimentaram a prática ao menos uma vez.
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Homens x mulheres
Outro dado levantado pelo estudo é o de que homens tendem a ter mais fantasias do que mulheres, mas que ambos têm o mesmo interesse em praticar o masoquismo. Além disso, os que disseram curtir a prática também aparentam ter mais satisfação em suas vidas sexuais.
Joyal explica ainda que mulheres que têm fetiches como a submissão também têm interesses mais variados e são as mais satisfeitas com a própria sexualidade. Segundo ele, isso prova que o prazer pela submissão não pode ser considerado algo anormal.