Rejuvenescimento íntimo promove melhora da saúde sexual

Procedimento também ajuda a resolver problemas como secura vaginal e incontinência urinária

O rejuvenescimento íntimo melhora a saúde sexual
Foto: FreePik
O rejuvenescimento íntimo melhora a saúde sexual

O rejuvenescimento íntimo consiste em uma série de procedimentos médicos e estéticos que visam melhorar a aparência e a função das regiões genitais internas e externas de uma mulher. As razões para buscar esses procedimentos podem variar e incluem preocupações com a aparência estética, desconforto físico, melhoria da autoestima e problemas relacionados à função sexual.

Segundo a Dra. Daniella Campos Oliveira, ginecologista, “após os 40 anos, assim como as mulheres apresentam déficit hormonal, o colágeno também via diminuindo progressivamente. O rejuvenescimento íntimo faz parte da ginecologia regenerativa, funcional e estética”.

A médica explica que procedimentos como o laser íntimo, bioestimuladores   e ácido hialurônico podem reverter problemas decorrentes da perda de colágeno já no período do climatério (que antecede a menopausa). “Com isso, é possível melhorar a saúde sexual feminina, incontinência urinária, ressecamento vaginal e isso impacta positivamente na saúde das mulheres, tanto na autoestima quanto na saúde íntima mesmo”, revela a Dra. Daniella.

 O objetivo do tratamento é manter a aparência jovem da região íntima, a funcionalidade, evitar escurecimento, flacidez, perda de volume na região íntima. Os benefícios estão relacionados à autoestima e a parte funcional, tanto estética quanto sexual.

Geralmente, mulheres na fase da menopausa costumam buscar o tratamento, pois a diminuição dos níveis hormonais pode levar a sintomas como secura vaginal, rugosidade, surgimento de celulite, entre outros. Entre as mulheres mais jovens, o tratamento é indicado em casos de anormalidades congênitas, hipertrofia de pequenos e grandes lábios, flacidez vaginal, eventuais traumas na região e incontinência urinária.

Alguns dos procedimentos comuns associados ao rejuvenescimento íntimo incluem:

·      Rejuvenescimento vaginal a laser: utiliza-se lasers para estimular a produção de colágeno nas paredes vaginais, melhorando a firmeza e elasticidade. Também pode ser útil para tratar secura vaginal e a incontinência urinária.

·      Clareamento vaginal: procedimento para clarear a região genital, reduzindo a pigmentação escura da pele.

·      Incontinência urinária: alguns procedimentos com o uso de laser podem ajudar a fortalecer os músculos do assoalho pélvico, melhorando a incontinência urinária.

·      Tratamento para disfunção sexual: visam melhorar a lubrificação vaginal, aumentar a sensibilidade ou tratar a dor durante a relação sexual.

·      Preenchimento vaginal: a aplicação de preenchedores pode ser utilizada para restaurar o volume e melhorar a aparência dos tecidos vulvares e vaginais.

É importante ressaltar que a decisão de passar por qualquer tipo de procedimento médico ou estético dever ser tomada após uma consulta, sob orientação médica e com um profissional de saúde de sua confiança.

 Ninfoplastia 

Segundo o levantamento feito pela Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS), o Brasil registra 21 mil cirurgias plásticas por ano, o que coloca o país em primeiro lugar no ranking mundial. A ISAPS reúne dados de procedimentos cirúrgicos e não cirúrgicos desde 2013 e o Brasil está no topo desde o início. 

Segundo a cirurgiã plástica à frente do Instituto, Maiéve Corralo, a ninfoplastia é um procedimento que combina benefícios estéticos e funcionais. “Esse procedimento visa reduzir os pequenos lábios vaginais (lábios internos) ou corrigir possíveis assimetrias, ou seja, quando os lábios têm tamanhos diferentes. É minimamente invasivo e realizado em ambiente ambulatorial”, explica Maiéve.

De acordo com a médica, a procura por essa cirurgia aumentou mais de dez vezes após a pandemia. “A cirurgia é realizada com laser, portanto, não é necessário usar pontos nos pequenos lábios. Esse aumento na procura não ocorreu somente por estética, mas por sintomas funcionais, como candidíase de repetição, desconforto para usar calcinhas de renda, andar de bicicleta e na relação sexual. A idade mínima é 16 anos ou com encaminhamento de ginecologista.”

Embora a ninfoplastia seja realizada em pacientes de diversas idades, a maioria das mulheres busca esse procedimento após os 30 anos, de acordo com a especialista, muitas vezes após a gestação, quando as mudanças no corpo são mais evidentes. Dentre os principais benefícios, estão: bem-estar físico e emocional, empoderamento feminino no sexo, diminuição do desconforto nos esportes e diminuição de candidíase de repetição.

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