O que é melhor para ganhar massa muscular: maior carga ou repetições?

De acordo com o personal trainer Caio Signoretti, é necessário ter intensidade e treinar até a fadiga muscular

Estudo revela o que é melhor para ganhar massa muscular: maior carga ou mais repetições?
Foto: FreePik
Estudo revela o que é melhor para ganhar massa muscular: maior carga ou mais repetições?

A melhor maneira de ganhar massa muscular é na academia, com treinos de hipertrofia. Mas será que esse treino deve priorizar uma maior repetição de movimentos com cargas mais baixas ou uma carga mais alta e menos repetições? De acordo com um estudo recente realizado pela Unicamp, tanto faz. O personal trainer Caio Signoretti, especialista em musculação, explica que a melhor forma de ganhar massa é através da intensidade, seja pelas altas cargas ou pelo alto número de repetições, treinando até a fadiga muscular.

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Para a realização do estudo, durante oito semanas os pesquisadores acompanharam 18 voluntários com treinos distintos: parte deles fizeram os exercícios com pesos mais altos e menos repetições, enquanto a outra parte realizou mais repetições com cargas menores. No grupo que treinava com alta carga, os participantes carregavam até 80% do próprio peso, enquanto no grupo que treinava com mais repetições e até a exaustão, os integrantes pegavam apenas 30%. A massa muscular de ambos os grupos foi medida na primeira e na última sessão de exercícios, e ao final do experimento, não foi observado nenhuma diferença de ganho de massa muscular e estresse metabólico entre os grupos.

Segundo Caio, para que uma pessoa ganhe massa muscular é preciso ter intensidade. “O ponto principal é gerar esforço suficiente, treinando com intensidade. E a intensidade do treino pode alcançada de duas maneiras: com altas cargas e poucas repetições e com baixas cargas e mais repetições. Então os dois realmente dão resultado dependendo da forma que é feito”.

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Ele explica que quando pegamos muito peso, em certo ponto, o movimento simplesmente trava e não conseguimos fazer mais repetições. Já quando essa carga é diminuída e o estímulo é feito mais vezes, também alcançamos a fadiga e não conseguimos mais realizar o movimento devido a sensação de “queimação” do músculo.

No entanto, o profissional alerta para fugirmos do “platô”, quando uma pessoa não vê resultados no corpo, uma vez que o músculo se acostuma com os estímulos que recebe. “É interessante que tenha variação e seja feita uma troca periódica no treinamento. Pode ser a cada 30 ou 40 dias, dependendo da frequência que a pessoa tem na academia. Então por exemplo, na primeira troca de treino, você pode apenas aumentar a carga dos exercícios e fazer menos repetições. Depois de 30 dias, na segunda troca, continua fazendo os mesmos exercícios, mas diminuindo a carga e aumentando as repetições”, pontua Signoretti.

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