Marcelo, conhecido como Alves Li Pernambucano, confessou ter assassinado Raissa Suellen Ferreira da Silva
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Marcelo, conhecido como Alves Li Pernambucano, confessou ter assassinado Raissa Suellen Ferreira da Silva

Marcelo, popularmente conhecido como Alves Li Pernambucano, foi detido na última segunda-feira (9), após confessar que matou Raissa Suellen Ferreira da Silva e depois escondeu o corpo da jovem de 21 anos. Ela era Miss Serra Branca Teen da Bahia.

O suspeito era amigo não apenas da  vítima, como também da família dela. Marcelo contou aos policiais onde o corpo da garota estava. Enrolada em uma lona, Raissa  foi encontrada enterrada em uma região de mata, no município de Araucária, em Curitiba.

Entenda

No dia 2 de junho, Raissa foi dada como desaparecida. O humorista, que confessou o crime, ofertou ajuda aos familiares da vítima, que não sabiam do assassinato da filha, tampouco que o amigo era o responsável. Ele disse que os pais poderiam se hospedar na casa dele em Curitiba, já que moravam na Bahia.


Segundo a família, a garota conheceu Marcelo quando tinha apenas 10 anos. Na ocasião, eles se viram em um projeto social que acontecia no interior da Bahia. Em 2022, o homem teria ajudado a jovem a se mudar para Curitiba.

Crime

Aline Manzatto, delegada responsável pela investigação do caso, afirmou que Marcelo atraiu Raissa, fingindo que tinha uma proposta de emprego para ela. No entanto, ao encontrar a vítima, se declarou para ela e não foi correspondido.

A desilusão amorosa teria provocado o crime. O suspeito teria estrangulado a miss, utilizando uma abraçadeira plástica. Depois disso, usou uma lona para enrolar o corpo dela e enterrar em uma região de mata, em Araucária. O filho dele o ajudou a esconder o corpo, foi preso por ocultação de cadáver, mas foi liberado após pagar fiança.

Marcelo deve ter a prisão em flagrante convertida para prisão preventiva, segundo a polícia. As investigações continuam para averiguar as lesões sofridas pela vítima e entender a participação do filho no crime.

Defesa

Caio Percival, advogado do suspeito, declarou à RPC, afiliada da Rede Globo no estado do Paraná, que Marcelo e Raissa discutiram e enfatizou que o crime não teria sido premeditado.

"Marcelo é réu primário, tem bons antecedentes, nunca pisou numa delegacia de polícia e infelizmente foi arrastado pelas barras da paixão a essa situação que foge, evidentemente, do normal. Nós temos uma causa de diminuição de pena que é a própria confissão e uma segunda causa de diminuição de pena que é o domínio de violenta emoção logo após injusta provocação da vítima, já que, em dado momento, houve uma discussão entre eles", disse.

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