No verão de 2024, a professora aposentada Fiona Charles, de 61 anos, começou a perceber odores estranhos sem origem aparente, principalmente de comida queimada. O sintoma, que inicialmente pareceu inofensivo, foi o primeiro sinal de um glioblastoma, um tipo de câncer cerebral agressivo. As informações são do Daily Mail.
Os episódios evoluíram para sensações súbitas de calor e taquicardia, levando Fiona a suspeitar de um possível AVC. Ao buscar ajuda médica no NHS (serviço público de saúde do Reino Unido), recebeu a informação de que seus sintomas não eram alarmantes. No entanto, as dores de cabeça persistentes a fizeram procurar uma segunda opinião.
Em outubro, uma ressonância magnética particular revelou a presença de um tumor cerebral localmente avançado. Diagnosticada com glioblastoma, Fiona enfrenta um prognóstico desafiador: apenas 25% dos pacientes sobrevivem mais de um ano após o diagnóstico, e apenas 5% ultrapassam os cinco anos.
Determinada a combater a doença, Fiona iniciou radioterapia e quimioterapia. A localização do tumor impossibilitou a cirurgia, e o tratamento trouxe efeitos colaterais severos, como fadiga extrema e perda de peso. Apesar disso, ela tem se esforçado para retomar atividades cotidianas, como cozinhar.
Seu filho, Jonny Charles, assumiu um papel ativo nos cuidados e na conscientização sobre o câncer cerebral, promovendo campanhas para arrecadar fundos destinados à pesquisa. A família espera que, ao compartilhar sua história, mais pessoas reconheçam os sintomas e busquem diagnóstico precoce.
Sinais de alerta para câncer no cérebro:
Dores de cabeça persistentes, principalmente ao acordar ou deitar.
Náuseas e vômitos sem causa aparente.
Convulsões em pessoas sem histórico.
Alterações na visão, audição, fala ou equilíbrio.
Confusão mental, perda de memória ou mudanças de comportamento.
Fraqueza em um lado do corpo.