Nesta terça-feira (14), a princesa de Gales, Kate Middleton , compartilhou uma notícia que trouxe alívio aos admiradores: seu câncer está em remissão. Em uma publicação emocionada nas redes sociais, Kate agradeceu pelo apoio recebido ao longo do tratamento e afirmou estar focada em se adaptar ao que chamou de “novo normal”.
“Como qualquer pessoa que enfrenta um diagnóstico de câncer sabe, leva tempo para se ajustar à nova realidade. Estou ansiosa por um ano promissor e cheia de gratidão pelo apoio contínuo de todos”, escreveu a princesa.
O Palácio de Buckingham ainda não revelou detalhes sobre o tipo de câncer enfrentado por Kate, que foi diagnosticada em março de 2024. Recentemente, ela visitou o hospital em Londres onde foi tratada, reforçando sua gratidão à equipe médica e ao sistema de saúde que a apoiou.
O que significa remissão no câncer?
De acordo com especialistas, a remissão não implica necessariamente na cura definitiva. O termo se refere à ausência ou redução significativa dos sinais e sintomas da doença, mas o risco de recidiva – o retorno do câncer – ainda existe.
A Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica explica que a recidiva pode ocorrer no mesmo local do diagnóstico inicial (recidiva local) ou em outras regiões do corpo, incluindo áreas distantes. Por isso, mesmo após a remissão, é essencial que o paciente continue com acompanhamento médico rigoroso.
A remissão completa é um passo importante, mas o acompanhamento deve incluir consultas regulares e exames específicos, como tomografias e a chamada "biópsia líquida", técnica ainda em estudo que identifica fragmentos de DNA tumoral no sangue.
Além disso, os dois primeiros anos após a remissão são considerados críticos, pois é nesse período que há maior probabilidade de recidiva. No entanto, a detecção precoce e avanços no tratamento, como imunoterapia e terapia-alvo, aumentam as chances de controle da doença.