Isabel Veloso , uma jovem de 18 anos, celebrou o marco de ter chegado na metade da primeira gestação e, em um emocionante relato publicado nas redes sociais nesta quinta-feira (31), ela abriu o coração sobre os desafios enfrentados durante esse período.
A futura mamãe de Arthur está passando por um tratamento paliativo em decorrência de um Linfoma de Hodgkin, e essa experiência pessoal trouxe à tona questões profundas sobre a maternidade. No texto, Isabel descreveu a mistura de emoções que sentiu ao descobrir que seria mãe.
“Quando soube que iria me tornar mãe, ajoelhei-me e agradeci a Deus por esse privilégio magnífico de gerar uma vida. Ao mesmo tempo, senti medo, não do futuro, mas de não ser uma boa mãe. Essa nova identidade veio acompanhada de uma cobrança interna”, contou.
Durante a gestação, Isabel relata que descobriu a "beleza da amamentação", que se tornou um dos seus maiores desejos. “Desde que engravidei, muitas pessoas me falaram sobre os desafios da amamentação, o que gerou em mim um certo receio. No entanto, vi esse ato como uma expressão de amor e busquei várias maneiras de vivê-lo plenamente”, explicou.
A jovem se deparou com um novo quadro de saúde que a deixou desesperada ao ouvir que poderia não amamentar devido ao tratamento. “Um sonho e um desejo estavam sendo dilacerados, e a culpa me invadiu. Sentia-me 'menos mãe' ao ouvir que não poderia amamentar. Muitas outras mães também passam por isso”, refletiu Isabel.
Com o apoio de uma amiga, Taty, que se empenhou em buscar informações sobre amamentação durante a quimioterapia, Isabel descobriu que ainda era possível amamentar. “Foi um momento de muita emoção, onde só sabia chorar e agradecer a Deus por ter buscado informação. Essa conexão com meu bebê é um desejo profundo e essencial”, disse.
Determinada a ajudar outras mães que enfrentam desafios semelhantes, Isabel convidou Taty para se juntar a ela nessa missão. “Gostaria de ajudar outras mães que, assim como eu, desejam amamentar, independentemente da luta que enfrentam. Estou tão feliz por poder ajudar e mostrar que, no final, tudo pode ser possível, e que nosso maior milagre pode se tornar realidade”, concluiu.