No 1º dia de agosto, é celebrado o Dia Mundial da Amamentação, data que foi criada, em 1992, pela Aliança Mundial de Ação Pró-amamentação e que tem por finalidade promover o aleitamento materno e incentivar a criação de bancos de leite. A ocasião faz parte da Semana Mundial de Aleitamento Materno
, que ocorre em 120 países, anualmente, entre o 1º e 7° dias do oitavo mês do ano. Para muitas mulheres, a lactação é um sonho que surge junto com o resultado positivo de uma gestação, porém, não são todas que conseguem ter êxito durante essa jornada, seja por problemas físicos, falta de informações ou rede de apoio.
O que muitas mulheres não sabem é que a mente tem um grande poder no se refere à maternidade e seus desdobramentos. Muito se fala sobre as mudanças hormonais e físicas que a gestação e o parto trazem para a vida de uma mulher, mas pouco se debate sobre a importância da saúde mental nesse processo. Thais Galassi, mãe de dois, empresária e especialista de saúde mental, divide alguns pensamentos maternos aliados à expertise de sua profissão, a fim de auxiliar quem está passando ou irá passar por esse momento em breve.
“A mente desenvolve um papel fundamental durante o período de amamentação, uma vez que a consciência é capaz de influenciar diretamente na lactação. As emoções, crenças e expectativas podem afetar tanto a produção do leite quanto o bem-estar emocional da mãe durante o período. Por isso, é fundamental que as mamães recebam apoio emocional e informações, além de estar em um ambiente favorável para vivenciar esse período de forma plena e satisfatória, visto que é um momento muito especial de conexão entre mãe e filho e é muito importante estar em harmonia com o processo”, comenta a especialista.
O puerpério, por exemplo, é um momento que assusta muitas mulheres. Marcado pelas primeiras semanas da criança, é o período em que o corpo delas passa por diversas mudanças físicas e hormonais, sendo considerado por muitas como uma montanha-russa de alterações emocionais e psicológicas. “Cuidar da mente durante o puerpério é fundamental, para garantir o bem-estar da mãe e o desenvolvimento saudável do bebê. Aceitar que são fases, que está tudo bem sentir os mais variados sentimentos e ter uma rede de apoio a qual a mulher possa desabafar é importante para que ela se sinta acolhida”, salienta Thais.
Mãe da Isabella e do Thales, a podcaster ressalta que, nesse momento, devido às diversas mudanças, é muito comum as mães se sentirem mais deprimidas que o normal e, assim, pode existir a necessidade de buscar a ajuda de um profissional, como psicólogos ou psiquiatras especializados em saúde materna. Thais também compartilha uma dica para os momentos em que a mente estiver focada em sentimentos ou emoções negativas: “Procure conhecer e entender essas emoções, escreva sobre elas e, se tiver condições, tenha um diário para anotar os sentimentos”. Outro ponto ressaltado por Galassi é a importância da meditação e das técnicas de respiração controlada, para ajudar o corpo a aliviar a tensão e a mente a encontrar positividade.
Por fim, a especialista menciona que conhecimento é poder e afirma que o caminho para uma jornada de sucesso é se nutrir de informações durante o período de gestar. “Busque estudar e obter informações através de vídeos, aulas, grupos de apoio e, até mesmo, com a equipe médica que estiver te acompanhando durante esse processo. Quanto mais informações a mulher tiver, mais ela se torna segura e consegue criar expectativas mais realistas sobre o processo que irá vivenciar”, finaliza.
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